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Soluções para a tarefa
O conceito de livre-arbítrio segundo Nietzsche é conceito falso, porém não é inteiramente arbitrário, e nem defende um feroz determinismo. Assim o livre-arbítrio é conceito ou sintoma da vida afetiva, surge no tempo e não por acaso[21], e a necessidade desse conceito vale para erigir limites do comportamento, principalmente sob os signos ou sintomas das relações de poder.
Foge Nietzsche tanto do determinismo como do niilismo[22]. E, acredita na inocência do devir, não existe normatividade transcendente à vida ou ordem moral independentemente da vida individual ou coletiva. Tudo acontece afinal em função das relações de poder, não há ordem moral no mundo... o que nos faz crer num mundo sem lei, sem regras, sem controles ou regulamento o que seria um colapso para a civilização humana.
Mas pensar e transformar a normatividade como fonte (seja transcendente ou imanente) revela cada vez mais que são signos ou sintomas das pulsões, e mesmo evidencia serem as normas deliberações coletivas, porém fruto das necessidades reais e afetivas, portanto todas as normas possuem por base a afetividade, a necessidade de convivência e conformação e ainda obedecem a uma lógica individual ou coletiva.
A humanidade através das diversas formas simbólicas os significados, e os momentos mais importantes da vida e de sua história. Ricoeur deve ser reverenciado por sua teoria da pessoa humana e o conceito de pessoa é resgatado dentro das produções simbólicas do homem e depois das destruições provocadas pelos “mestres da suspeita”.
Em síntese, o pensamento de Ricoeur: “Se a pessoa voltar, isso se dará porque ela continua ser o melhor candidato para suportar as batalhas jurídicas, políticas, econômicas e sociais ”.
É o longo caminho da reconquista da pessoa humana por meio de peregrinação na floresta dos símbolos do homem, descobrir a consciência, o sujeito e o “eu”.
O diagnóstico de Nietzsche sobre o século XIX indica claramente a predominância de grande cansaço na humanidade principalmente pelo modo de vida desenvolvido pela civilização ocidental judaico-cristã. Esse cansaço do homem revela-se no niilismo.
É um diagnóstico pertinente a um contexto histórico específico, percebe-se que vai além e ressoa na realidade presente. O niilismo ou a redução ao nada é sintoma do enorme cansaço acometido a sociedade civilizada constituída como rebanho, posto que guiado pelas forças que lhes são alheias.