Geografia, perguntado por scherdiene, 1 ano atrás

expansão da fronteira agropecuaria

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Respondido por olhodagua
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Resposta:

A fronteira agrícola vem se expandindo ao longo das quatro últimas décadas, principalmente

pelo uso intensivo de conhecimento e tecnologia. Procura-se, aqui, fazer uma breve discussão

da expansão da fronteira agropecuária no Brasil entre os anos de 1990 e 2013, buscando

identificar os desafios logísticos estruturais ao fomento do agronegócio. Vários estudos

apontam para o crescimento da produtividade agropecuária ao longo do tempo (Fornazier e

Vieira Filho, 2013; Gasques et al., 2012; Vieira Filho, Gasques e Sousa, 2012). Embora este

crescimento seja significativo, há uma enorme concentração produtiva, como mostrado por

Alves e Rocha (2010) e Vieira Filho (2013). Frente ao cenário de crescimento, é preciso

compreender os padrões regionais no intuito de assessorar o planejamento de políticas

públicas de desenvolvimento regional, inclusive em regiões tradicionalmente desfavorecidas.

Em relação aos produtos de maior valor agregado, em qual se daria a direção da expansão

da fronteira agropecuária no Brasil e quais seriam os principais gargalos relacionados ao

crescimento produtivo? Norteado por este questionamento, busca-se realizar uma análise

de economia regional, calculando indicadores que possam mensurar a dinâmica da espacialização produtiva. Por um lado, é nítido que há uma expansão da produção em direção ao

Cerrado brasileiro (cerca de 22% da superfície do território brasileiro) com a incorporação

do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), notadamente na produção de grãos.

Por outro, tem-se uma intensificação da atividade pecuária2

em regionais tradicionais

(no Sul do país, seja na suinocultura e na avicultura) com a inclusão das regiões limítrofes

do Centro-Oeste e do Pará, com a bovinocultura.

O presente trabalho procura, portanto, apresentar um diagnóstico dessa expansão e

sinalizar possíveis gargalos logísticos de crescimento. Para tanto, cinco seções são apresentadas,

incluindo esta breve introdução. A seção 2 descreve a metodologia de cálculo do coeficiente

de redistribuição produtiva. A seção 3 elabora a análise dos resultados da expansão da

fronteira agropecuária. A seção 4 expõe os gargalos logísticos. Por fim, na seção 4, têm-se

as considerações finais.

Explicação:

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