Existem diversas formas de cometer plágio. Entre as práticas mais recorrentes, podemos destacar:
1 – Plágio Integral: copiar, palavra por palavra, sem fazer alterações, uma obra ou um trecho dela e não apresentar a fonte original do texto;
2 – Paráfrase sem atribuir a fonte: parafrasear (ou seja, falar a mesma coisa com outras palavras) a maior parte das ideias de um texto, sem acrescentar conteúdo próprio, também é plágio;
3 – Mosaico de plágios: copiar trechos de diversas fontes, formando um mosaico, mas alterando pequenas frases ou palavras para disfarçar a cópia;
4 – Autoplágio: acontece quando você mesmo toma emprestado seus próprios conteúdos, que já foram apresentados em situações anteriores;
5 – Cópia de imagens, fotografias, gráficos, desenhos e outros conteúdos visuais: você encontra uma Tabela, um Gráfico ou uma foto, escaneia ou dá um print na imagem, colocando-a no seu trabalho sem atribuir os créditos dos conteúdos visuais.
6 – Fontes inexistentes: a pessoa inventa uma citação e a atribui a uma fonte qualquer, de influência na história ou em uma área social específica (extraído e adaptado do link: https://blog.even3.com.br/plagio-academico/. Acesso em: 18 fev. 2020).
Acerca dessa tipologia de plágio, analise as informações a seguir, atribuindo a cada uma o tipo de plágio (número) que mais se evidencia.
I) O coordenador editorial de uma das mais respeitadas Editoras Jurídicas do país, recebeu, em 1998, originais de uma obra do jurista baiano Paulo Queiroz, a fim de apreciá-los para uma eventual publicação. Esta não se efetivou, sob o argumento de que a obra era “comercialmente inviável”. Entretanto, a Editora acabou publicando um livro sobre Teoria Constitucional de Direito Penal de um autor paulista que continha 38 páginas de um trabalho acadêmico do renomado jurista baiano. O plagiário, professor paulista de Direito Penal, teve todos os exemplares de sua obra fraudulenta retirados de circulação, e ainda pagou uma indenização por danos morais e patrimoniais ao procurador baiano (MORAIS, p. 8 – Adaptado).
II) Em 2013, um advogado que entregou sua Dissertação de Mestrado foi obrigado a pagar uma indenização de 15 mil reais a uma ex-aluna da PUC do Rio Grande do Sul. Um professor da Banca reconheceu na tese do advogado trechos do Trabalho de Conclusão de Curso feito por uma sua aluna em 2007. Além da indenização ele teve que republicar o trabalho atribuindo a autoria da tese à referida aluna.
III) Um deputado paulista apresentou a mesma tese para concluir dois Mestrados. Ele virou Mestre em Ciências Sociais em 1994 pela PUC - SP. Para obter o título de Mestre em Direito, em 1997, apresentou um trabalho que era 75% reprodução do seu primeiro. Segundo o jornal Folha de São Paulo, os dois capítulos principais e a conclusão eram idênticos.
IV) Em 2011, ocorreu um caso de plágio que resultou na demissão de um professor. A Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto realizava um estudo que investigava se uma substância isolada da jararaca seria útil contra o vírus da dengue. O principal autor da pesquisa foi acusado de copiar imagens de trabalhos de 2003 e 2006 sem dar crédito aos autores, que eram da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em sua defesa, o professor disse que o erro havia sido de uma das alunas que trocara as imagens, mas sem má intenção (MORAIS, Rodrigo. Plágio na pesquisa acadêmica: a proliferação da desonestidade intelectual
Agora assinale a alternativa CORRETA, na ordem em que são apresentadas as informações.
a.
I – 6; II – 1; III – 4; IV – 5.
b.
I – 1; II – 1; III – 4; IV – 5.
c.
I – 2; II – 1; III –3; IV – 6.
d.
I – 1; II – 2; III – 4; IV – 5.
e.
I – 2; II – 4; III – 2; IV – 3.
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Resposta:
b.
I – 1; II – 1; III – 4; IV – 5.
Explicação:
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