“Eu vim com meus pais e meu irmão da Venezuela até Roraima de ônibus. Minha mãe não aguentava mais, ela queria comer e me dar leite, porque eu era bebê, mas não era sempre que conseguia. Ela dizia que havia gente morrendo de fome nas ruas. Quando a gente saía de casa, os ladrões do tráfico de drogas podiam pegar a gente. Era muito perigoso e eu tinha muito medo. A escola lá também era ruim. Não havia professores bons como aqui, nem merenda”.
Este depoimento mostra que os venezuelanos saem de seu país de origem fugindo de problemas
A) étnicos.
B) políticos.
C) religiosos.
D) econômicos.
Soluções para a tarefa
operadora de caixa (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)
O agravamento da crise econômica na Venezuelax está fazendo com que dezenas de venezuelanos migrem para Roraima. Sem opções de trabalho, muitos deles se veem obrigados a mudar de carreira para arranjar emprego no Brasil e ajudar os familiares que continuam no país fronteiriço ao estado.
"Aqui a minha vida é muito diferente", define a advogada venezuelana Carol Formaniak, que saiu de Ciudad Bolívar, a quase 1000 KM de Roraima, para viver em Boa Vista. No país natal, ela deixou para trás uma história de luta pelos direitos de crianças e mulheres e agora trabalha como operadora de caixa em um supermercado na zona Norte da capital.
Carol está entre os dezenas de venezuelanos que deixaram o país em busca de uma vida melhor. Conforme dados da Polícia Federal, só nos primeiros sete meses deste ano 493 venezuelanos pediram refúgio no estado. O número é 110% maior que os 234 pedidos recebidos ao longo de todo o ano de 2015.
Especialista em direitos humanos, a venezuelana conta que decidiu vir para o Brasil em outubro de 2015. À época, era diretora executiva de uma instituição voltada aos direitos das mulheres e ganhava o equivalente a cinco salários mínimos.
"Eu dava palestras em todo o estado, mas guardei todos os meus sonhos porque tenho filho e não queria que nós estivéssemos na Venezuela neste grave momento. A situação lá é muito crítica. Então, deixei minha casa para trás e vim embora para cá no dia 20 de outubro de 2015", relembra Carol.
Apesar de ser filha de brasileiro e ter dupla nacionalidade, a advogada conta que enfrentou dificuldades para se empregar em Roraimax. Inicialmente, ela tentou trabalhar como
Resposta:
letra d
Explicação: