Eu preciso escrever um texto de mais ou menos 20 linhas que contenha esse trecho
Era a nova vizinha; e era muito, muito bonita. Vivia só e não gastava conversa com ninguém dali. Mas, todas as noites, havia um entra-e-sai esquisito de rapazes muito alinhados do seu apartamento. Minha tia, muito puritana e fiscal da vida alheia, resolveu xeretar.
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...
Ela atravessou o corredor arrastando-se pelo assoalho, parou e acompanhou o que acontecia. Eu, tão pequenina, fiquei olhando de meia-esquina, na outra extremidade, esperando o que acontecia. Minha tia, ousada como sempre, entrou no meio dos rapazes e seguiu na fila.
A principio não tive coragem, mas após certo tempo a porta se fechou.Foi então que me apavorei, pensei em chamar meus pais, que certamente estavam dormindo, mas desisti. Eles detestam ser incomodados enquanto dormem e certamente brigariam comigo. Minha tia corria perigo e eu precisava ajudá-la, foi neste segundo que me enchi de intrepidez, estufei o peito e segui até a porta do apartamento.
De lá, pude perceber que a porta estava entreaberta e que se estendia um longo corredor escuro atrás dela. A última sombra sumiu, lá no fundo. Dei um passo a frente, fitei o meu redor: não havia ninguém.
De súbito, a porta atras de mim se fechou. Pronto: fiquei presa. Naquela hora resolvi que o melhor era chamar meus pais, mas não podia pois a porta continuara emperrada. Olhei a frente e me arrepiei com a escuridão.
Ainda pude ouvir passos no final daquele lugar, então, mais que depressa, cortei o corredor sem olhar pra trás, fechei os olhos, e senti que havia tropeçado em algo. Era um degrau que acessava outra sala, entrei e vi que um grupo de cabrochos se acumulava ali. No centro, estava a madame Morgana De Akabaki, uma cigana muito influente por essas bandas. Nem sabia que ela morava ali. Me aproximei da mesa de previsões, a vidente pediu que eu me assentasse. Pegou em minhas mãos, a acariciou, e leu-as.
Quando me dei conta me deparei com meus piores pesadelos: criaturas estranhas estavam me perseguindo, e eu de volta, estava no corredor, em seu sentido contrário. Tive que correr novamente, até alcançar a saída. Infelizmente, esta continuara trancada e o bichano continuava a se aproximar.
Era o fim. Ajoelhei e chorei enquanto pensava nos meus pecados. Mamãe e papai ficariam decepcionados por saber que eu desobedeci a uma ordem deles, pedi desculpas em vão.
Os passos estavam diante de mim e pude sentir as baforadas aquecidas do monstro. Foi aí que ouvi uma voz que me chamava:
_ Mariana?
Abri os olhos um pouco receosa. Vi minha tia, intacta, me segurando ao lado de fora do apartamento. Eu, me prendia a maçaneta, parecia tão real. Possivelmente foi uma visão, mas na verdade, nem saí do lugar. Abracei minha tia, e com muita felicidade, apertei sua mão e lhe prometi que jamais desobedeceria alguma ordem.
FIM!!!
Ela atravessou o corredor arrastando-se pelo assoalho, parou e acompanhou o que acontecia. Eu, tão pequenina, fiquei olhando de meia-esquina, na outra extremidade, esperando o que acontecia. Minha tia, ousada como sempre, entrou no meio dos rapazes e seguiu na fila.
A principio não tive coragem, mas após certo tempo a porta se fechou.Foi então que me apavorei, pensei em chamar meus pais, que certamente estavam dormindo, mas desisti. Eles detestam ser incomodados enquanto dormem e certamente brigariam comigo. Minha tia corria perigo e eu precisava ajudá-la, foi neste segundo que me enchi de intrepidez, estufei o peito e segui até a porta do apartamento.
De lá, pude perceber que a porta estava entreaberta e que se estendia um longo corredor escuro atrás dela. A última sombra sumiu, lá no fundo. Dei um passo a frente, fitei o meu redor: não havia ninguém.
De súbito, a porta atras de mim se fechou. Pronto: fiquei presa. Naquela hora resolvi que o melhor era chamar meus pais, mas não podia pois a porta continuara emperrada. Olhei a frente e me arrepiei com a escuridão.
Ainda pude ouvir passos no final daquele lugar, então, mais que depressa, cortei o corredor sem olhar pra trás, fechei os olhos, e senti que havia tropeçado em algo. Era um degrau que acessava outra sala, entrei e vi que um grupo de cabrochos se acumulava ali. No centro, estava a madame Morgana De Akabaki, uma cigana muito influente por essas bandas. Nem sabia que ela morava ali. Me aproximei da mesa de previsões, a vidente pediu que eu me assentasse. Pegou em minhas mãos, a acariciou, e leu-as.
Quando me dei conta me deparei com meus piores pesadelos: criaturas estranhas estavam me perseguindo, e eu de volta, estava no corredor, em seu sentido contrário. Tive que correr novamente, até alcançar a saída. Infelizmente, esta continuara trancada e o bichano continuava a se aproximar.
Era o fim. Ajoelhei e chorei enquanto pensava nos meus pecados. Mamãe e papai ficariam decepcionados por saber que eu desobedeci a uma ordem deles, pedi desculpas em vão.
Os passos estavam diante de mim e pude sentir as baforadas aquecidas do monstro. Foi aí que ouvi uma voz que me chamava:
_ Mariana?
Abri os olhos um pouco receosa. Vi minha tia, intacta, me segurando ao lado de fora do apartamento. Eu, me prendia a maçaneta, parecia tão real. Possivelmente foi uma visão, mas na verdade, nem saí do lugar. Abracei minha tia, e com muita felicidade, apertei sua mão e lhe prometi que jamais desobedeceria alguma ordem.
FIM!!!
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