Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas frias e mortas;
eu não tinha esse coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?
A partir da leitura do poema de Cecília Meirelles, dê a função sintática do termo destacado em
negrito.
a) “Eu não tinha este rosto 'de hoje'” (v. 1)
b) “nem o lábio 'amargo'.” (v. 3)
c) “eu não tinha 'esse coração'.” (v. 7)
d) “'Eu' não dei por esta mudança.” (v. 9)
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Resposta:
A. a consciência súbita sobre o envelhecimento
O texto de Cecília Meireles apresenta uma análise sobre o envelhecimento que pode ser notada em diferentes versos como por exemplo:
"Eu não tinha estas mãos sem força";
"Eu não tinha este rosto de hoje".
Ou seja, apresenta como a pessoa foi mudando ao longo do tempo e nem se deu conta. Ela passou por diferentes mudanças, principalmente em relação ao corpo, com as mãos sem forças.
O envelhecimento é retratado como uma surpresa, a pessoa não se deu conta que envelheceu. No final ainda apresenta o verso:
"em que espelho ficou perdida".
Isto é, como se a pessoa não tivesse se olhado no espelho durante todos esses anos.
Explicação:
espero ter ajudado
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