Estime o volume molar do dioxido de carbono (CO2) a 500 k e 100 atm. Admitindo que o gás se comporte como um gás de Van der Waals.
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Se o gás se comporta como gás de Van der Waals, então ele não se comporta como gás ideal. Usamos então a equação de Van der Waals:
Onde v é o volume molar:
Trabalhando a função, chegamos a um polinômio do terceiro grau:
Temos:
T=500 K
P=100 atm
R=0,082 atm.L/mol.K
Pegando os valores de a e b para o CO2 em alguma tabela de propriedades termodinâmicas, temos:
a=3,592 L².atm/mol²
b=0,04267 L/mol
Substituindo na equação
Chegamos em:
Como é uma função do terceiro grau, é preciso métodos adequados para extrair a raiz (exitem vários, de forma manual pode ser feito pelo método da bisecção, de Newton-Raphson... ou com uma calculadora ou programa que resolva equações do terceiro grau).
Chegaremos a três raízes, sendo duas raizes complexas e uma real (se fizer por algum método manual achará apenas a real). A que nos interessa é a real:
v=0,366L/mol
É interessante comparar com o volume caso o gás fosse ideal:
P.V=n.R.T ---> V/n=R.T/P --> v=R.T/P
v=0,082.500/100=0,41L/mol
(inclusive esse valor pode ser usado para a estimativa inicial nos métodos de determinação das raízes).
O volume real deu menor que o Ideal, pois em altas pressões as moléculas de gás interagem mais entre si (e essa interação o modelo ideal não considera).
Qualquer dúvida, pergunte! =)
Onde v é o volume molar:
Trabalhando a função, chegamos a um polinômio do terceiro grau:
Temos:
T=500 K
P=100 atm
R=0,082 atm.L/mol.K
Pegando os valores de a e b para o CO2 em alguma tabela de propriedades termodinâmicas, temos:
a=3,592 L².atm/mol²
b=0,04267 L/mol
Substituindo na equação
Chegamos em:
Como é uma função do terceiro grau, é preciso métodos adequados para extrair a raiz (exitem vários, de forma manual pode ser feito pelo método da bisecção, de Newton-Raphson... ou com uma calculadora ou programa que resolva equações do terceiro grau).
Chegaremos a três raízes, sendo duas raizes complexas e uma real (se fizer por algum método manual achará apenas a real). A que nos interessa é a real:
v=0,366L/mol
É interessante comparar com o volume caso o gás fosse ideal:
P.V=n.R.T ---> V/n=R.T/P --> v=R.T/P
v=0,082.500/100=0,41L/mol
(inclusive esse valor pode ser usado para a estimativa inicial nos métodos de determinação das raízes).
O volume real deu menor que o Ideal, pois em altas pressões as moléculas de gás interagem mais entre si (e essa interação o modelo ideal não considera).
Qualquer dúvida, pergunte! =)
sorioalex1:
Obrigado, você ajudou bastante! Você poderia me dizer como chegou ao polinômio de 3º grau?
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