Estética e História da Arte Mundial I
Há muito tempo, temos dividido em nossos pensamentos, o mundo em dois lados. Dividimos todas as coisas entre aquelas que dependem do homem para existir e as que dele são completamente independentes. Seguindo esta idéia por vários séculos, temos colocado de um lado a natureza e de outro a cultura, separando o natural do artificial, o caótico (indeterminável) do ordenado.
Essa é uma divisão preponderante dentro do pensamento ocidental. Todos aqueles que tentaram entender o mundo, inclusive os que se dedicaram às artes, caíram nesta dualidade. Desde os tempos gregos, o belo era confinado a um dos lados desta dualidade. O belo tem sido associado à ordem, à harmonia, ao equilíbrio e segue, desde então, esta orientação geral na estética. Este tipo de entendimento, levado adiante, acabou por produzir uma questão paralela, fundamental para a estética, e que praticamente não foi resolvida até a idade moderna: há ou não um belo natural? É claro, a natureza não se submete à ordem com facilidade. Poucos duvidam que as coisas naturais não possam ser belas. Como resolver esse impasse? (WERNER, João. Publicado na Folha de Londrina, Caderno 2, 04/08/1991, pp. 8)
A partir do texto acima, podemos inferir que:
I. A natureza não depende do homem para existir.
II. A concepção grega de belo influencia os nossos conceitos de beleza, ainda, hoje.
III. O conceito de belo associado à ordem considera a natureza desordenada e, portanto, questiona a existência do belo na natureza.
Escolha uma:
a. Somente as afirmativas II e III estão corretas.
b. Todas as afirmativas estão corretas.
c. Somente as afirmativas I e II estão corretas.
d. Somente as afirmativas I e III estão corretas.
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II e III estão corretas
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