Artes, perguntado por claitoncampos15, 11 meses atrás

estabeleça uma comparação entre o surrealismo de Salvador Dali e o Joan Miró.

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Respondido por mkassicksoares
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Resposta:

Explicação:

SALVADOR DALI:

Considerado um artista múltiplo, desenhava, pintava, esculpia, escrevia e até atuava.

Sua obra pictórica chama a atenção pela ímpar combinação de imagens bizarras, como nos sonhos, com uma técnica acadêmica, tradicional, similar à dos artistas da renascença (foi muito inspirado por mestres do classicismo e ao mesmo tempo pela psicanálise de Freud). “Dali era um mestre da arte figurativa, seu estilo acabava sendo subversivo por natureza” (Flavio Pereira de Oliveira, escritor; artista plástico). Seu trabalho chama a atenção pela inusitada combinação de imagens bizarras, oníricas e com excelente qualidade plástica.

Dali explorou de maneira muito intensa as cores vivas, luminosidade, brilho e o simbolismo em seu trabalho. Ele acabou se tornando um dos ícones do surrealismo, explorando todas as correntes das vanguardas européias, como o impressionismo, pontilhismo, futurismo, cubismo, neocubismo, e fauvismo. Mas, apesar de ser um dos mais famosos artistas do surrealismo, não foi muito a fundo no movimento.

MIRÓ: Ao contrário de Salvador Dali, e outros artistas surrealistas, Miró se destacava por não ter essa profundidade psicanalítica tão comum no trabalho de seus colegas. Seus quadros eram considerados minimalistas se comparados a artista de sua época, porém também possuía uma simbologia muito pessoal. “Miró foi surrealista abstrato - um tanto inspirado em Paul Klee e pelo Dadaísmo - vivacidade mais sincera, certas vezes sonhadora e quase infantil”  (Flavio Pereira de Oliveira, escritor; artista plástico).

Ele acabou se identificando muito com as idéias surrealistas, presentes no 1º Manifesto, pode-se dizer que Miró foi um dos surrealistas que mais foi a fundo dentro dos ideais do movimento, e foi o mais verdadeiro possível em relação a eles.

Seu foco artístico era a fantasia (como podemos ver nos quadros Maternidade, de 1924, e Carnaval de Arlequim, de 1925), e era apaixonado pela possibilidade de “criar a fusão entre imagens poéticas e visuais”. Para ele, o surrealismo era uma forma de alcaçar um outro patamar artístico, a poesia.

Miró era completamente contra a arte tradicional, achava que era um absurdo uma obra se assemelhar a uma foto, para ele tais pinturas apresentavam uma compreensão deplorável do verdadeiro significado de arte, pois pareciam, rasas e falsas. Ele estava determinado a provar que , apesar de fantasiando, seria capaz de instaurar uma realidade estética válida, compreendida e apreciada como tal.

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