“[...] Esse grupo [A Escola de Milão] preocupou-se com apresentação de recursos e ações que envolvessem todos os membros da família. A elaboração de hipótese inclui a ideia de que o terapeuta e os membros da família estão construindo e “testando” explicações sobre o que se passa com a família. [...] A neutralidade é a posição de que o sistema deve ser visto em todas as suas partes, e todas têm a mesma importância na sua expressão. Na prática é fazer aliança com todos os membros da família. Além do valor da equipe como um importante recurso no atendimento, a Escola de Milão trouxe questionamento sobre intervalo entre as sessões, como um outro recurso terapêutico (Boscolo, Cecchin, Hoffman & Penn, 1993). Nichols & Schwartz (2006/2007) consideram que a Escola de Milão pode ser vista como estratégica (na origem de seus conceitos e prescrições) e com ênfase na adoção de rituais, que são ações prescritas para dramatização da conotação positiva”. (COSTA, 2010, p. 95-104) Atribua V para verdadeiro e F para falso às afirmações a seguir, a respeito da concepção prática da clínica com famílias segundo a Escola de Milão:
Soluções para a tarefa
RESPOSTA: FVVVF
Em síntese, a partir dos anos 1980-90, a prática clínica com famílias
se fundamentou nos seguintes aspectos:
• A conversação como ponto central da terapia.
• A família compreendida como um sistema social flexível
compartilhando seus significados.
• A terapia coconstruindo um contexto colaborativo de
significados, permitindo ao sistema familiar repensar as versões
de história de vidas carregadas de problemas e déficits.
• O foco estava em gerar e recuperar narrativas outras que
pudessem ser vivenciadas como transformadoras e libertadoras.
• Os papéis dos clientes e do terapeuta se modificaram, e estes
passaram a ser coautores de um processo de trabalho, sem se
iludir com uma única verdade conhecida apenas pelo terapeuta.
Resposta:
F V V V F
Explicação: