Esparta decidiu enfrentar a hegemonia de Atenas para que?
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Resposta:
Descoberta a terrível doença que matou 30 mil atenienses na guerra contra Esparta
Atenas, 430 a.C. Enquanto o exército espartano sitia a cidade, milhares de camponeses se amontoam dentro de suas muralhas. Subitamente, uma peste prolifera entre a população. Ela causa febre, inflamação nos olhos e na garganta (que provoca um bafo fétido), refluxos de bile, calores terríveis, insônia e convulsões violentas. Se sobreviver, o pobre coitado ainda tem de suportar uma diarréia aguda e conviver para sempre com marcas no corpo. Em poucas semanas, milhares de atenienses caem mortos. Estranhamente, nem os cães nem os urubus se alimentam dos corpos espalhados pelo chão. Que doença seria capaz de tamanha desgraça em plena Guerra do Peloponeso? A resposta veio agora, 24 séculos depois. Pesquisadores da Universidade de Atenas descobriram que a febre tifóide foi a responsável pela morte de 30 mil pessoas – número duas vezes maior que o de atenienses mortos em batalha. Manolis Papagrigorakis e sua equipe examinaram o DNA de bulbos dentários de esqueletos datados de 430 a.C. Descobriram que a vilã foi a bactéria Salmonella typhi. A peste matou cerca de um quarto da população total da cidade e criou um estado de caos e pânico nunca antes visto. Contrariando os costumes religiosos da época, em vez de cremar os corpos os sobreviventes se viram obrigados a enterrar seus mortos em covas coletivas. Mesmo não tendo sido o fator decisivo na guerra, a epidemia foi a primeira grande derrota de Atenas. Produziu um imenso choque moral para seus supersticiosos habitantes e os privou da liderança insuperável do governante Péricles, também vítima da horrível doença.