, ESCREVA UM RELATO PESSOAL SEGUINDO AS ESTRUTURAS DO GÊNERO RELATO. *
CUIDADO COM ERROS ORTOGRÁFICO
PONTUAÇÃO
ACENTUAÇÃO
COERÊNCIA.
pfv me ajudem
Soluções para a tarefa
Resposta:
A leitura da minha vida
Perto da capital de Mato Grosso,onde morávamos em uma fazenda, minha mãe me lia histórias,e meu pai gostava de cuida da fazenda.Foi em algum momento do da minha escola – por volta do que hoje seria a sexta ou sétima série – que li de começo a fim um livro de ação: Harry Potter , é minha mais remota lembrança de uma leitura. Livro aberto nos joelhos, afundada de atravessado numa poltrona velha e gorda sempre lia esse livro.
Até então, leitura era coisa doméstica. Tinha a ver apenas comigo mesma me lembro uma vez que a Dona Célia, nossa professora de português, mandou a gente ler um livro chamado Diário Bob Sing . Disse que era uma ação. Na classe tinha uma menina chamada Maria Sing. Loira desbotada, rica e chata. Muito chata. Alguma coisa em minha cabeça dizia que um livro com nome de colega chata não podia ser coisa boa.
Foi por isso que com a maior má vontade do mundo é comecei a leitura de alguma coisa chamada mangá,algo quem eu nunca tinha ouvido falar: Um livro que se lia de trás pra frente,preto e branco.
Por alguma razão, encantou-me o gesto de nomear, episódio completamente secundário nas interpretações mais tradicionais desse mangá. Acho que passei batida pelo enredo de ação uma jovem garoto que era odiado por todos.
Não incluo Inocência entre os melhores livros que li, mas foi ele que me ensinou a ler ação a gostar delas: desconfiando primeiro, abrindo trilhas depois e, finalmente, me entregando à história.
Depois vieram outros, em casa e na escola. Com o tempo virei uma profissional da leitura, dando aula de literatura em colégios, cursinhos e faculdades. Mas a leitura profissional – embora seja um outro lance – nunca abafou a expectativa com que abro uma nova ação sei que ali me espera um universo inteiro, que posso aceitar ou recusar. Palavras e frases se encorpam em personagens, em objetos, em cenários, em emoções.A ação sempre engendra surpresas. Que podem me seduzir ou me deixar indiferente.
Até hoje, com uma ação na mão, e como se eu estivesse no quartinho dos fundos de minha infância, pronta para afundar na poltrona velha e gorda. Sei que posso reviver a experiência da leitora antiga, que se surpreendeu ao encontrar uma história de borboletas com nome de gente num livro que parecia prometer apenas meninas chatas e ricas.
Assim, mangas e livros foram ocupando espaços cada vez maiores. Na minha casa e na minha vida. A estante do quartinho dos fundos ampliou-se....ate hoje vem aumentando...
#FIQUEEMCASA