Escreva um conto em terceira pessoa com 30 linhas no qual apareçam,em alguns momentos,os seguintes tópicos
-Um homem com a perna quebrada
-uma criança perdida
-um pião
-um telefone que nao para de tocar
para sengunda me ajudem pvf!!!
Soluções para a tarefa
O maldito orelhão!
- Triiiiiiiiiiiiim? - Tocava o orelhão.
Todo santo dia, no mesmo horário, o maldito orelhão tocava. Ele se situava no meio do praça, sem sombras próximas e, naquele verão desértico, não havia ninguém que se prontificasse a atendê-lo. Quase ninguém.
Embora houvesse diversas crianças por ali correndo, algumas com os pais, outras com seus cães e, até mesmo, algumas perdidas, sempre o mesmo homem, com sua perna quebrada, seu cigarro de palha e seu antigo pião nas mãos se levantava e ia atendê-lo.
- A senhora Rosa está? - Quem quer que seja que estava do outro lado da linha sempre perguntava.
- Não conheço ninguém com esse nome. - Sempre respondia o velho homem.
- Desculpe-me! Foi engano. - Terminava a conversa.
Sempre foi assim nessa vila.
Os antigos, por muito tempo, lutaram o quanto puderam contra as invenções tecnológicas que, conforme eles mesmos rezavam, inundavam e amaldiçoavam os nossos dia a dia.
No entanto, depois de anos tomando tanto Sol na cabeça, já mais fraco, com a perna sequelada após tê-la quebrado, mas ainda segurando seu pião e, claro, seu cigarro de palha, o velho homem resolver ceder àquela invenção.
Tratava-se de um pequeno aparelho que a maioria dos jovens carregava nas mãos, para lá e para cá, e que pareciam passar horas a fio entretida com ela.
O senhor, então, aproximou-se, numa tarde quente, de uma das crianças – esta não estava perdida – e perguntou sobre aquele dispositivo.
Foi-lhe ensinado tanto que aquele aparelho era capaz de fazer como acessar a internet, jogar, saber de tudo no mundo em tempo real, comunicar-se e, claro, também servia como um telefone, só que nele você poderia ver quem é e, melhor, sem sair do lugar.
Era o que bastava!
Esse foi o estopim que levou, não só aquele velho homem com seu pião, a criançada, perdida ou não, mas também toda a comunidade local a dar as boas vindas à tecnologia.
Agora, o orelhão não mais tocava. Havia sido quebrado. Entretanto, se ligassem, já não mais precisaria de se levantar o velho homem, ou, nem mesmo, de deixar o abrigo da sombra.
O telefone, como foi chamado, era o passo para o futuro que faltava.