Esaú e Jacó CAPÍTULO LXII “PARE NO D.” [...] Na véspera, tendo de ir abaixo, Custódio foi à Rua da Assembleia, onde se pintava a tabuleta. Era já tarde; o pintor suspendera o trabalho. Só algumas das letras ficaram pintadas, - a palavra Confeitaria e a letra d. A letra o e a palavra Império estavam só debuxadas a giz. Gostou da tinta e da cor, reconciliou-se com a forma, e apenas perdoou a despesa. Recomendou pressa. Queria inaugurar a tabuleta no domingo. Ao acordar de manhã não soube logo do que houvera na cidade, mas pouco a pouco vieram vindo as notícias, viu passar um batalhão, e creu que lhe diziam a verdade os que afirmavam a revolução e vagamente a república. A princípio, no meio do espanto, esqueceu-lhe a tabuleta. Quando se lembrou dela, viu que era preciso sustar a pintura. Escreveu às pressas um bilhete e mandou um caixeiro ao pintor. O bilhete dizia só isto: “Pare no D.” Com efeito, não era preciso pintar o resto, que seria perdido, nem perder o princípio, que podia valer. Sempre haveria palavra que ocupasse o lugar das letras restantes. “Pare no D”. Quando o portador voltou trouxe a notícia de que a tabuleta estava pronta. Você viu-a pronta? - Vi, patrão. - Tinha escrito o nome antigo? - Tinha, sim, senhor: “Confeitaria do Império”. [...] O narrador desse texto
conta a história de maneira objetiva sem participar das ações.
faz parte dos acontecimentos da história como personagem secundário.
narra os fatos com o propósito de promover uma reflexão no leitor.
relata uma história da qual participa também como personagem principal.
sabe o que se passa no íntimo dos personagens sem participar da história.
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Resposta:
Questão E
Explicação:
sabe o que se passa no íntimo dos personagens sem participar da história.
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