Enquanto o romance se constrói com várias células dramáticas, pois procura expressar a vida humana em seu todo complexo, através de um conflito individual, o conto expressa apenas uma “fatia”, um “momento” dessa vida, um fragmento expressivo do todo. É dessa intencionalidade que surge a técnica de construção de conto: concentração de elementos (e não, expansão, como acontece no romance); uma só célula dramática, um único eixo temático, um único conflito. Os quatro elementos básicos que entram em sua composição (personagens, factos, ambiente e tempo), são iguais ao romance, mas apresentam-se condensados, conduzidos sem desvios para o desfecho final. O conto exige, acima de tudo, a arte da alusão, da sugestão ... daí o ter-se transformado na forma predileta das narrativas fantásticas e de suspense. Considere as explicações acima, o dois contos lidos e as duas assertivas abaixo:1ª) No conto O Espelho, todos os acontecimentos convergem para o afloramento do “fragmento expressivo do todo”, do “único conflito”: a dualidade “alma exterior” – “alma interior”, quando ambas não formam uma totalidade.2ª) O conto O Enfermeiro é uma exceção: nele, conhecemos todos os fatos importantes da vida de Procópio, não havendo, portanto, uma única célula dramática.Sobre as duas assertivas acima, é correto afirmar que: as duas são verdadeiras.somente a 2ª é verdadeira.
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somente a 1ª é verdadeira. Acabei de responder
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