Contabilidade, perguntado por jcmalheiro, 7 meses atrás

Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,0296 da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta.
Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don't Sleep, There are Snakes
(Não durma, há serpentes, sem tradução para o português).
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas
margens dos rios únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a
conta-gotas.
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamiraua. "A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e
os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois
dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.
o Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de
comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas om sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de
gelo para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento
da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a
tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
"Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa
de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados", diz
Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros
brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores).
Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica -
prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la
em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus.
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de
novas regras que permitem, pela primeira vez, a geracão
distribuída de energia e sua ligacão
às redes de distribuicão, trará
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Soluções para a tarefa

Respondido por Cristopherconter
27

Resposta:

c.  

III é correta.

Explicação:

Respondido por aryannecristinn
8

Resposta:

III- O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.

Explicação:

Isso mesmo, somente a III está correta

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