Pedagogia, perguntado por san000, 7 meses atrás

(ENADE/Adaptado)
“Todos os dias, quando chegava à escola, o menino era obrigado a rezar o Pai Nosso. Adepto do candomblé, o menino de 8 anos se recusava a cumprir a ordem: dizia que era filho de Xangô e, portanto, permaneceria em silêncio. A professora e os colegas, no entanto, insistiam. A ponto de o menino, às vezes, voltar para casa sem ter conversado com ninguém no colégio. A mãe do menino, percebeu o comportamento estranho e foi conversar com a diretora. Pediu para que a fé da criança fosse respeitada, mas nada mudou.
— Os professores e a diretora diziam que ele devia rezar porque era a regra da escola — lembra. — A situação era ainda pior quando passávamos em frente a outro colégio, onde os alunos o chamavam de macumbeiro e o mandavam ir para a igreja. No início do ano, mudamos de casa, e no novo colégio ele tem aulas sobre cultura africana e nossa crença é respeitada.”
“Em 2014, a Conferência Nacional de Educação (Conae) — encontro organizado pelo governo federal — orientou o Conselho Nacional de Educação (CNE) a elaborar um documento que limitasse as manifestações religiosas em instituições educacionais. A iniciativa, que teria como finalidade assegurar uma escola laica e proteger alunos de episódios de intolerância religiosa, no entanto, ainda não foi elaborada.”
“Nós temos um dos racismos mais perversos do mundo. Meus alunos negros não se veem como negros — conta. — A discriminação religiosa é o sinal mais evidente, porque existe uma negação na tentativa de compreender a mitologia africana, considerada inferior e sem prestígio em relação à cultura ocidental. Por que falamos da deusa da fertilidade grega, mas evitamos um debate sobre Oxum?”
Quanto ao exposto acima podemos afirmar
a.
O menino de 8 anos foi exposto a uma situação de racismo que poderia ter sido evitada se a escola e a professora mantivessem o respeito a pluralidade religiosa, assim como o Conae tivesse criado a norma da escola laica.
b.
O menino de 8 anos foi exposto a uma situação de racismo que não é comum ao país, pois no Brasil se respeita a pluralidade religiosa e o Conae mantém a escola laica.
c.
O que aconteceu com o menino de 8 anos é um ato isolado e não pode ser considerado um ato de racismo, pois no país se respeita todo tipo de diversida
d.
O Brasil é um país plural quando pensamos em sua população e formação étnica e cultural. No entanto, vive situações isoladas de racismo como no caso citado do menino de 8 anos.

Soluções para a tarefa

Respondido por kesiafernandes0707
6

Resposta:

A resposta correta é: O menino de 8 anos foi exposto a uma situação de racismo que poderia ter sido evitada se a escola e a professora mantivessem o respeito a pluralidade religiosa, assim como o Conae tivesse criado a norma da escola laica..

Explicação:

eu fiz e acertei

Respondido por tatadamasceno1995
0

Resposta:

a.

O menino de 8 anos foi exposto a uma situação de racismo que poderia ter sido evitada se a escola e a professora mantivessem o respeito a pluralidade religiosa, assim como o Conae tivesse criado a norma da escola laica.

Explicação:

Confira a ordem da resposta, ela pode aparecer em outra sequência.

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