(ENADE–2005) Leia a seguinte proposta de Paulo Freire (A importância do ato de ler) sobre a função do professor.
A questão da coerência entre a opção proclamada e a prática é uma das exigências que educadores críticos se fazem a si mesmos. É que sabem muito bem que não é o discurso que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso. Nem sempre, infelizmente, muitos de nós, educadoras e educadores que proclamamos uma opção democrática, temos uma prática em coerência com nosso discurso avançado. Daí que o nosso discurso, incoerente com a prática, vire puro palavreado.
Considere os trechos transcritos abaixo, adaptados de Pérez Gómez (“A função e a formação do professor/a no ensino para a compreensão: diferentes perspectivas”).
I. Perspectiva enciclopédica: de acordo com a concepção de ensino como transmissão de conteúdos da cultura e da aprendizagem como acumulação de conhecimentos; propõe a formação do professor como especialista num ou vários ramos do conhecimento, quanto mais conhecimento ele possua melhor poderá desenvolver sua função de transmissão.
II. Perspectiva técnica: a qualidade do ensino é evidenciada na qualidade dos produtos e na eficácia e economia de sua realização; forma-se o professor como um técnico que domina as aplicações do conhecimento científico produzido por outros e transformado em regras de atuação.
III. Perspectiva de reconstrução social: o professor reflete criticamente sobre a prática cotidiana para compreender tanto as características dos processos de ensino-aprendizagem quanto as do contexto em que o ensino ocorre; a formação do professor pressupõe o ensino como uma prática social saturada de opções de caráter ético cujos valores se traduzem coerentemente em procedimentos que facilitem o desenvolvimento emancipador dos que participam do processo.
Contempla a prática pedagógica recomendada por Paulo Freire – o que evitaria a crítica feita pelo pedagogo – APENAS o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I
b. III
c. II e III
d. II
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. Perspectiva enciclopédica: de acordo com a
concepção de ensino como transmissão de conteúdos da cultura e da
aprendizagem como acumulação de conhecimentos; propõe a formação do
professor como especialista num ou vários ramos do conhecimento, quanto
mais conhecimento ele possua melhor poderá desenvolver sua função de
transmissão.
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