Em uma interpretação mais profunda dos contos de fadas, podemos perceber:
I. Os contos de fadas ajudam as crianças a dar um sentido para a vida por tratarem de questões humanas universais, como a solidão e a necessidade de enfrentar a vida.
II. Os contos colaboram para o desenvolvimento da personalidade e dos recursos interiores para que as crianças aprendam a enfrentar as dificuldades do crescimento.
III. Cada um dos principais contos de fadas é único, no sentido em que trata de uma predisposição falha ou doentia do eu. Logo que passamos do "era uma vez", descobrimos que os contos de fada falam dos "sete pecados capitais da infância".
IV. O conto de fadas oferece às crianças um palco onde elas podem representar seus conflitos interiores. As crianças projetam inconscientemente partes delas mesmas em vários personagens da história, usando-os como repositórios psicológicos para elementos contraditórios do eu.
Está correto o que se afirma apenas em
a.
I, II e III.
b.
I, III e IV.
c.
II, III e IV.
d.
I, II, III e IV.
e.
I, II e IV.
1 pontos
PERGUNTA 5
Leia as afirmativas a seguir sobre a obra do fabulista Esopo.
I. As suas histórias são de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram, normalmente, desenvolvidos por animais.
II. O autor partia da cultura popular para compor as suas histórias, transcritas 100 anos depois de sua morte.
III. As suas fábulas sugeriam normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais, de homens, deuses e mesmo de coisas inanimadas.
Está correto o que se afirma apenas em:
a.
I e II.
b.
I e III.
c.
I, II e III.
d.
II e III.
e.
II.
1 pontos
PERGUNTA 6
Tendo por base o conceito de que, na literatura, as palavras ultrapassam seus limites de significação, observe os textos abaixo.
I. Em Paris, riram-se muito das súplicas do maire, que parecia estar a telefonar de um canil à hora de ir servir-se o almoço dos cães, e só a instantes rogos de um deputado da maioria, na comuna nascido e criado, portanto conhecedor das lendas e narrativas locais, é que acabaram por ser despachados para o sul dois veterinários qualificados do Deuxième Bureau, com a especial missão de estudarem o fenômeno insólito e apresentarem relatório e propostas de ação. Entretanto, desesperados, no limiar da surdez, os habitantes tinham espalhado pelas ruas e praças da aprazível estância balnear, agora estação infernal, dúzias de bolos de carne envenenados, método de simplicidade suprema, cuja eficácia tem sido confirmada pela experiência em todos os tempos e latitudes. (José Saramago)
II. A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou – eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
(Manoel de Barros)
III. O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.
Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.
(Lygia Fagundes Telles)
IV. O livro definitivamente é composto de bons textos e apesar de nem todos terem um sentido cômico, ao meu ver, consegui achar graça de muitos, em especial um escrito pela Maitê sobre ginecologistas. Ri muito! Para quem gosta de um livro diferente e também de textos, poesias etc., com certeza este é uma boa pedida! Não me surpreenderia se um segundo volume fosse lançado, já que sem dúvidas “É duro ser cabra na Etiópia” é um livro envolto em um ideal que aparentemente funciona, já que os números estão aí para comprovar. (Tácio)
São literários apenas os seguintes textos:
a.
I, II e III.
b.
II e IV.
c.
I, III e IV.
d.
I, II e IV.
e.
I e IV.
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Resposta:RESPOSTA CORRETA: d. I, II, III e IV.
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vdd
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