Matemática, perguntado por rochabritoz, 6 meses atrás

- Em torno de dois grandes rios, Uruguai e Paraguai, quatro nações dividiam fronteiras: Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Nesse terreno, quatro contendores aplicavam-se bem em desempenhar o complicado jogo das fronteiras. Em questão, estavam, além do acesso à livre navegação da bacia platina, a hegemonia na região e os diferentes processos por que passavam os Estados nacionais envolvidos.


(Lilia Schwartz, "As barbas do Imperador".)



O texto registra algumas questões que estiveram na origem de uma das mais importantes disputas militares entre países sul-americanos no século XIX: a Guerra do Paraguai (1864-1870).


A partir dessas informações, EXPLIQUE dois motivos do envolvimento do Império do Brasil nesse conflito.




Presciso disso pra hoje é uma pergunta da minha prova q vale 5 ponto presciso disso pra passar então me ajudem ai pfv

Soluções para a tarefa

Respondido por canaldocrepper0513
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Explicação passo-a-passo:

Com fim da Guerra do Prata, em 1852 foi assinado o Acordo de San Nicolás, que modificou completamente o pacto unitarista na Confederação Argentina, descentralizando o país e permitindo às províncias uma grande autonomia. Tal acordo não fora aceito por Buenos Aires, que não aceitaria a possibilidade de perder sua influência e poder sobre as demais províncias, levando-a a se retirar da confederação. De 1854 até 1862, a Argentina esteve dividida em dois Estados rivais que lutavam para subjugar um ao outro. De um lado, os federalistas da Confederação Argentina, liderados por Justo José Urquiza (comandante-em-chefe das forças aliadas em Monte Caseros[6]), do outro, os unitaristas de Buenos Aires sob Bartolomeu Mitre (um dos comandantes argentinos que lutaram ao lado dos aliados na Batalha de Monte Caseros). Os conflitos armados entre ambos se extinguiram com a vitória dos unitaristas sobre os federalistas na Batalha de Pavón em 1861, que resultou na incorporação da Confederação Argentina a Buenos Aires, formando como resultado a República Argentina em 1862, tendo Mitre como seu primeiro presidente.[3][5]

A posição de Mitre sobre o país recém reunificado era tênue e o presidente recém-eleito[7] governava efetivamente apenas a região da província de Buenos Aires. Para manter firme o país sob o controle do governo central, Buenos Aires dificultava a exportação de produtos provenientes das demais províncias, com o intuito de mantê-las dependentes da capital. Os antigos desejos da recriação do Vice-Reinado do Prata não haviam desaparecido por completo, de maneira que Buenos Aires também criava dificuldades para os produtos paraguaios, visando enfraquecer o país vizinho e forçá-lo a aceitar sua supremacia.[8] Os federalistas e o governo paraguaio, ambos sufocados pela falta de liberdade de navegação dos rios platinos, buscaram realizar suas exportações, e assim manter suas independências, através dos portos de Montevidéu, capital do Uruguai, então governado pelo Partido Blanco.[7]

Para manter o país unido, e impedir novas revoltas e guerras civis por parte dos federalistas, Mitre apoiou os membros do partido Colorado no Uruguai em suas revoltas contra o governo blanco. Enfraquecendo o governo blanco, possivelmente permitindo aos seus aliados colorados chegarem ao poder, Mitre seria capaz de manter sob seu controle não só as demais províncias argentinas, mas também o Paraguai e Uruguai, tornado uma possibilidade real a recriação do Vice-Reinado. Formara-se, portanto, um quadro de alianças circunstanciais, de um lado unitaristas argentinos e colorados uruguaios, do outro, federalistas argentinos, paraguaios e blancos uruguaios.[3][7]

Mitre tinha noção da militarização do Paraguai, e temia uma aliança militar entre este país e as demais províncias argentinas (principalmente as sempre problemáticas Corrientes e Entre Rios governadas por Urquiza), que poderia resultar num ataque direto a Buenos Aires e conseqüentemente na derrota dos unitaristas (ainda mais por que o exército argentino remontava a apenas seis mil homens espalhados pelo território). Havia em Buenos Aires, entre a população em geral, um certo desejo de ver ocorrer uma guerra entre o Paraguai e o Brasil. A razão disto era por que o Império sempre impediu a anexação do Paraguai e do Uruguai por parte da Argentina e também por uma rivalidade histórica herdada de suas respectivas pátrias-mães (Portugal e Espanha). Contudo, os resultados seriam imprevisíveis se tal conflito de fato viesse a ocorrer. Se o Paraguai vencesse, as províncias argentinas muito provavelmente se revoltariam e a unificação de toda a região viria a ocorrer, mas não sob os auspícios de Buenos Aires. Se o Brasil vencesse, a possibilidade de anexação dos países vizinhos pela Argentina se tornaria definitivamente impossível. E a guerra civil uruguaia iniciada em 1863 poderia vir a causar este temeroso conflito entre Brasil e Paraguai. Mitre percebeu que ela precisava acabar e logo, e por tal razão acolheu com bons olhos a intervenção brasileira sobre o país vizinho.[9]

Respondido por rafaelahornke
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Resposta:

A participação do Império do Brasil na Guerra do Paraguai foi motivada por fatores como a defesa da integridade do território

brasileiro diante da invasão paraguaia, o interesse do Império do Brasil em terminar com os problemas em sua fronteira sul

e assegurar os interesses políticos e econômicos do país na região do Prata.

Explicação passo a passo:

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