Em todos os textos, certas informações são transmitidas explicitamente, ao passo que outras o são implicitamente. As informações implícitas podem ser de dois tipos: pressupostas ou subentendidas. Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer sentido.
Já as informações subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, sendo apenas sugeridas, insinuadas, cabendo ao leitor percebê-las. Marque a alternativa a seguir que contém a caracterização incorreta do tipo de informação implícita contida na frase destacada:
a)
Em “Regina ainda não voltou para casa”, pressupõe-se, pelo uso de “ainda”, que a volta de Regina é dada como certa pelo enunciador.
b)
Em “Frequentei a universidade, mas aprendi bastante”, a informação pressuposta é que na universidade não se aprende nada.
c)
Em “Não posso abrir a porta, pois minha mãe não está em casa”, o interlocutor, sem conhecer a situação, somente poderia subentender que ninguém além da mãe possui a chave da porta.
d)
Em “Jéssica foi sua primeira filha”, há três informações pressupostas, geradas pelo adjetivo “primeira”.
e)
Em “Ninguém é tão ignorante que não possa ensinar algo a alguém”, subentende-se, por exemplo, que há alguém que deseja ou precisa de ensino.
Soluções para a tarefa
Resposta:
C.
c) Em “Não posso abrir a porta, pois minha mãe não está em casa”, o interlocutor, sem conhecer a situação, somente poderia subentender que ninguém além da mãe possui a chave da porta.
Explicação:
Nesse caso, além de a frase permitir que se subentenda que apenas a mãe possui a chave da porta, o interlocutor, sem conhecer a situação, poderia inferir, também: que o(a) filho(a) não tem condições físicas ou motoras para abrir a porta por conta própria; que o(a) filho(a) tem baixa estatura e por isso precisa do auxílio da mãe para abrir a porta; que a mãe não autoriza o(a) filho(a) a abrir a porta; ou que a mãe não autoriza a entrada de pessoas na casa quando ela está fora.
Resposta:
c) Em “Não posso abrir a porta, pois minha mãe não está em casa”, o interlocutor, sem conhecer a situação, somente poderia subentender que ninguém além da mãe possui a chave da porta.
Explicação:
Nesse caso, além de a frase permitir que se subentenda que apenas a mãe possui a chave da porta, o interlocutor, sem conhecer a situação, poderia inferir, também: que o(a) filho(a) não tem condições físicas ou motoras para abrir a porta por conta própria; que o(a) filho(a) tem baixa estatura e por isso precisa do auxílio da mãe para abrir a porta; que a mãe não autoriza o(a) filho(a) a abrir a porta; ou que a mãe não autoriza a entrada de pessoas na casa quando ela está fora.