em sua opinião,qual seria a melhor forma de evitar a gerra?
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Resposta:
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Explicação:
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Resposta:
Querer evitar uma guerra pode ser dos mais nobres propósitos de uma cultura. Pode ser fundado nas mais diversas motivações, mas é sempre um projecto interessante, sobretudo quando se sabe o sofrimento que as guerras implicam. A questão agora é a de saber, não tanto o que nos motiva a querer evitar, mas como o fazer. Os povos que mais quiseram evitar guerras foram sempre povos guerreiros. Os outros em geral só o querem fazer quando os outros decidem por eles que vão entrar em guerra. Por isso temos de nos pôr igualmente na postura do guerreiro para saber como evitar tal drama. Se corremos o risco de ter uma guerra na Europa não a trato aqui. Apenas gostava de enunciar algumas ideias sobre o que se diz nas esquinas sobre como evitar uma guerra. O dito público bem pensante diz que o que evita a guerra é a cultura e o desenvolvimento. Esta ideia tem no entanto algumas fragilidades, que avanço timidamente. A primeira é o teste histórico. Assim sendo, a Grécia clássica não teria feito guerras, nem a Itália da Renascença, nem a França, nem a Alemanha, nem a Inglaterra. Dá-se o caso de a maioria dos povos eminentemente cultos na História serem povos guerreiros. A Holanda do Século de Ouro não foi só comerciante, mas armada, e não conheço povo realmente culto que não tenha feito guerra. A segunda fragilidade é estrutural. Imagine-se que somos invadidos. Teremos de pedir que não o façam à segunda-feira, altura em que os museus estão fechados, por forma a mostrá-los aos bárbaros que nos invadam. Eles ficarão humilhados com a nossa imensa cultura e ir-se-ão embora pedindo imensas desculpas, que teria sido um equívoco, que não sabiam seremos tão cultos. Seria assim? Ou é precisamente o desenvolvimento e a cultura que atiçam a cobiça dos bárbaros, como se viu em relação ao império romano, ou à Índia em relação aos mongóis, ou a Bizâncio em relação aos turcos? Povos pobres e incultos não suscitam grande cobiça, apenas ocupação. A cultura e o desenvolvimento pode, em certas circunstâncias retirar a vontade de guerra de quem tem esses atributos, mas não o faz em relação a vizinhos que não os têm. O segundo lugar comum diz que é o conhecimento do «outro» (expressão tenaz e pirosa, se a há) que evita a guerra. Aceitemos num impulso de generosidade que um conhecimento religioso de tipo socrático ou cristão teria esse efeito. Mas, dado que este tipo de conhecimento é árduo de obter e raras vezes colectivo, parece ser um desiderato pouco eficaz. Vejamos antes o que nos diz o teste histórico. Nunca tanto a Europa soube alemão e francês como desde a segunda metade do século XIX até ao fim da II Guerra Mundial. Nessa altura alemães e franceses conheciam as respectivas culturas com uma profundidade que hoje em dia já não ocorre. Era comum o oficial alemão conhecer Pascal melhor que o francês médio. De tal forma que nos anos de 1920 os franceses, que oficialmente deram sempre uma grande importância