História, perguntado por laizgomes, 11 meses atrás

Em seus primórdios, o cristianismo procurou conciliar fé e razão, ao fazê-lo, este sistema religioso acabou por lançar as bases de um conhecimento que traz em si uma concepção de real específica e uma visão particular do ser humano, forjando assim um conceito de pessoa próprio. Quanto a este, assinale V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas.

( ) No cristianismo o conceito de pessoa sofre influência do direito romano.

( ) No cristianismo o conceito de pessoa comporta apenas a dimensão material.

( ) No cristianismo o conceito de pessoa não tem relação com o de divindade.

( ) No cristianismo o conceito de pessoa divide-se entre corpóreo e espiritual.

Agora, assinale a sequência CORRETA : C

Soluções para a tarefa

Respondido por nilidis
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Resposta:

Explicação:

( F) No cristianismo o conceito de pessoa sofre influência do direito romano.

(F ) No cristianismo o conceito de pessoa comporta apenas a dimensão material.

( V) No cristianismo o conceito de pessoa não tem relação com o de divindade.

( V) No cristianismo o conceito de pessoa divide-se entre corpóreo e espiritual.

Respondido por rogercercondes
1

Resposta:

( V) No cristianismo o conceito de pessoa sofre influência do direito romano.

(F ) No cristianismo o conceito de pessoa comporta apenas a dimensão material.

( F) No cristianismo o conceito de pessoa não tem relação com o de divindade.

( V) No cristianismo o conceito de pessoa divide-se entre corpóreo e espiritual.

ESTA SÃO AS RESPOSTAS CERTA.

Explicação:

De fato, foi com o cristianismo que vemos o desenvolvimento do conceito de

pessoa, tendo por base o direito romano e adquirindo um caráter religioso. Inicialmente o

conceito de pessoa no cristianismo é colocado no campo metafísico, com Santo Agostinho

definindo esta enquanto substância e Boécio descrevendo a mesma enquanto “substância

individual de natureza racional” (POMMER, 2012, p. 71).

Assim, o conceito de pessoa, que marca a partir daí o pensamento ocidental, é

relativo à divindade e, a partir de São Tomás de Aquino, é marcado pela dinâmica da

relação entre homem e Deus, com este pensador afirmando que “o homem é pessoa

exatamente por ser, pela sua inteligência, memória e vontade, imagem de Deus uno e

trino” (PEREIRA apud POMMER, 2012, p. 71).

Esta concepção traz em si a ideia de pessoa em duas dimensões: a verdadeira,

ou seja, Deus, e sua imagem e semelhança, os seres humanos. Esta perspectiva está

fortemente implicada ainda naquela característica mais notável associada ao ser humano

na Idade Média, que é concebê-lo enquanto dicotômico, envolvendo duas dimensões:

a corpórea e a espiritual (POMMER, 2012).

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