Em seu livro Introdução à Educação Especial, Deborah Smith nos conta de uma ilha inglesa onde a população com surdez era bem maior que a média usual em outros conglomerados. Nesta ilha, todos os habitantes aprendiam a linguagem de sinais desde muito cedo. Por ser o modo majoritário com o qual os habitantes se comunicavam, quem chegasse à ilha, também tratava logo de aprender à linguagem local. Os mesmos moradores eram conhecedores do inglês, tanto que podiam ler e escrever neste idioma. Aparentemente a surdez nunca afeitou a rotina da ilha. (Cf. MITH. Deborah D. Introdução à Educação Especial: Ensinar em Tempos de Inclusão. 5. ed. Grupo A: Editora Penso, 2008). Diante desta realidade apresentada pela autora, podemos afirmar que: Escolha uma: a. A surdez não se configura como uma incapacidade. b. As pessoas surdas devem viver em comunidades próprias. c. A surdez não dificulta a vida em sociedade. d. Os moradores da ilha pensavam ser absolutamente iguais.
Soluções para a tarefa
Resposta:
b) A surdez não se configura como uma incapacidade.
RESPOSTA CORRETA
De fato, o exemplo da ilha evidencia que a surdez não é sinônimo de incapacidade. As dificuldades do surdo estão mais enraizadas na organização social que propriamente em sua condição.
A autora mostra a capacidade da vivência a partir da definição da linguagem de sinais como a linguagem padrão. Isso ocorreu, pois, desde muito cedo, os moradores já eram acostumados na prática dessa língua. Assim, a história reforça que a surdez não se configura como uma incapacidade, pois sociedades pode ser formadas a partir da língua de sinais (letra A).
O que é a Educação Especial?
A Educação Especial é uma área da Pedagogia que atende, orienta e dá suporte à inclusão de alunos com transtornos gerais ou com deficiência. O intuito da Educação Especial é amplo e não se resume ao encaixe do aluno ao ritmo do ensino regular. Podem ser promovidas diferenciadas ações nesta área.
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