Filosofia, perguntado por alessandropjl6791, 9 meses atrás

Em resumo, Laraia tenta nos mostrar que: a) o etnocentrismo é um conceito amplamente difundido nas ciências humanas, mas incapaz de explicar de forma pormenorizada a construção das identidades nacionais, das práticas culturais e as relações formadas pelo "estranhamento" do contato entre diferentes grupos sociais. Afinal, quem dispõe dos instrumentos de análise pode escolher, conforme seus critérios próprios, como catalogar o outro. b) a cultura tem um papel fundamental na elaboração de visões de mundo, e que o problema maior em considerar o etnocentrismo está no fato de que esse conceito não possui uma perspectiva cultural, mas apenas política, muito embora o autor não deixe claro essa contradição, já que ele próprio é etnocêntrico. c) um dos pontos centrais que define o etnocentrismo, conceito amplamente difundido nos estudos antropológicos, é compreender como determinadas práticas culturais constituídas pelo "estranhamento" se tornam elementos fundamentais na construção das identidades de grupo, comunitárias, societárias e nacionais. Identidades que, por sua vez, estruturamse por distinção, em que o observador assume para si e seu grupo a centralidade cognitiva. d) para entendermos o real significado do etnocentrismo nas culturas ocidentais, será necessário pressupor que a dicotomia entre o "nós e os outros" é um aspecto que deve ser superado por todos que desejam construir uma visão genuinamente etnocêntrica. e) não há problema em observar, agir e interagir a partir da seus próprios referenciais culturais. O conceito de etnocentrismo possui certa legitimidade, pois resguarda na centralidade cultural aquilo que uma raça tem de mais puro quando confrontada com outra.

#UFPR
#VESTIBULAR

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa C, tendo sido, historicamente, o etnocentrismo uma forma de impor um modelo social, político e econômico, em geral por meio do uso da violência, por parte de um grupo a outro.

Este primeiro grupo vê a cultura do outro não a partir daquilo que o ouro manifesta, mas sim a partir da sua própria, e vê o outro como uma espécie de "cópia inferior" de si mesmo, de modo que precisa "civilizá-lo".

Esta postura serviu de justificativa ideológica para a submissão dos muitos aos  grupos dominantes, e foi a base de atrocidades cometidas em nome da "civilização" na África, Ásia e Américas.

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