Direito, perguntado por pablohenriquea84, 9 meses atrás

Em relação a visão messiânica, missionária e beneficente que a sociedade tem sobre o Serviço Social, explique o porquê dessas práticas serem relacionadas a nossa atuação até os dias atuais. Qual foi a raiz desta herança histórica que carregamos até os dias atuais?

Soluções para a tarefa

Respondido por jorgesoaresobpc
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Resposta:

Tradicionalmente a profissão de Assistente Social está associada à caridade e a atuação de mulheres, porém isso vem sendo desmistificado com a atuação de homens além da institucionalização da assistência social na Constituição Federal de 1988, consolidada com a regulamentação da lei 8.742 de 7/12/93 (Lei Orgânica de Assistência Social-LOAS).

Erroneamente, alguns leigos costumam confundir a profissão de Assistente Social com assistencialismo, práticas clientelistas ou eleitoreiras. Essas ações na realidade, configuram-se como doações e que não raro exigem algo em troca, ou seja, são o oposto da política de assistência social, que é um dever do Estado e um direito de cada cidadão que dela necessita.

Explicação:


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Respondido por EduardoPLopes
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A raiz histórica desta interpretação comum do Serviço Social é o fato do Serviço Social ter sido, no Ocidente, uma iniciativa de organizações religiosas na segunda metade do Século XIX, no caso do Brasil, em particular, a Igreja Católica.

Isto não ficou restrito ao Século XIX, tendo sido uma prerrogativa da Igreja o serviço social no Brasil até, pelo menos, o Estado Novo, quando se tem início os primeiros projetos de assistência social laica. Mesmo hoje ainda é comum que haja projetos de atendimento social por parte de igrejas e outras instituições orientadas pela temática religiosa, de modo que a associação entre estes dois elementos parece-nos natural.

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