em quem os rastafaris acreditam?
Soluções para a tarefa
É uma crença nascida na Jamaica na década de 30, popularizada pelas músicas do cantor de reggae Bob Marley e atualmente seguida por cerca de 1 milhão de pessoas no mundo. Com alguns elementos emprestados do judaísmo e do cristianismo, ela prega a adoração do deus Jah, que teria reencarnado no século 20 como o imperador etíope Haile Selassie I. Seus seguidores, os rastas, seguem um modo de vida longe do capitalismo ocidental: se vestem à sua maneira, não cortam o cabelo e evitam aparar a barba, seguem uma dieta quase vegetariana, preferem tratamentos com ervas medicinais e abdicam de qualquer droga – a não ser a maconha, usada em rituais de meditação.
“Jah, man!” Religião prega o vegetarianismo e o orgulho da raça negra
Gente como a gente
O deus único dos rastas, Jah (ou Yah na grafia latina), é uma abreviação de Jeová, nome que já aparecia nas escrituras hebraicas, gregas e na Bíblia. Diferentemente do Deus cristão, “Jah é um homem comum, que vai ao banheiro, tem filhos com sua mulher…”, afirma o padre rastafári Jermaine, de St. Andrews, na Jamaica, no documentário Rastamentary
O deus imperador
O nome da religião vem de Ras Tafari Makonnen (1892-1975), que, entre 1916 e 1930, foi rei da Etiópia – na época, a única nação independente da África. Em 1930, ele foi proclamado imperador pela Igreja Etíope Ortodoxa Cristã e renomeado Hailé Selassié. Até hoje, Selassié é adorado como uma encarnação de Jah, destinado a levar o mundo a uma era de ouro
Força na peruca
Os rastas mantêm fortes objeções às alterações da figura do ser humano. Ou seja, seus adeptos não podem fazer tatuagens ou cortar e escovar o cabelo. É por isso que o rastafarianismo é tão associado às tranças em forma de dreadlocks. Esse visual é encarado como uma espécie de voto feito pelo recém-convertido, mas não é obrigatório