Em que sentido pode-se falar em "filosofia alemã"e "filosofia brasileira"?
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omecemos, portanto, por tentar compreender porque não parece um problema falar de filosofia alemã, francesa ou anglo-saxã. Seria apenas uma questão territorial ou linguística que permitiria reunir de Kant a Heidegger e Benjamin, de Descartes e Rousseau a Derrida e Deleuze, de Hume e Bentham a Russel e Rorty? Seria, caso a resposta à questão anterior seja negativa, uma questão de método tão-somente? Ou deveria haver “algo mais” que permitisse a reunião desses autores em um conjunto maior? Poderíamos pensar nesse “algo mais”, que permeia tanto a questão territorial-linguística como a metodológica, como certo pertencimento a uma tradição e que teria, na relação com essa tradição, que envolve método, língua e cultura, a condição de possibilidade do aparecimento de uma “assinatura”, ou, como prefiro chamar, de “estilo”.
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