em que se baseava o poder negro
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“Nós da Campanha Reaja não queremos disputar o controle da máquina de dilacerar corpos negros, nós queremos destruí-la”. (Hamilton Borges)
O poder não virá de cima. Do estado. Dos partidos. Todos esses são instrumentos da supremacia branca. O poder virá da nossa organização comunitária, no miudinho. Levar a palavra de Malcolm pros irmãos nos presídios. Falar da luta de Miriam Makeba pra irmãs encarceradas. Reativar a associação de moradores dos nossos bairros. Os grêmios das escolas.
Organiza uma escursão com os pretins do seu bairro pro museu mais próximo e ensina que a riqueza do nosso povo foi roubada e está lá. Faz um cineminha preto no seu bairro, chama as crianças e ensina quem são os demônios. Monta uma biblioteca preta. Um curso de alfabetização, porque 80% dos analfabetos deste país são do nosso povo. Se aproxime dos irmãos e irmãs africanos do continente e haitianos que aqui estão e pensem numa ação conjunta. Fortaleça empreendimentos pretos comunitários! Crie pequenos empreendimentos pretos comunitários: um carrinho de cachorro quente, um carrinho de milho pra que uma família sem renda possa tirar um trocado.
Crie uma rede preta contra violência doméstica na sua cidade. Elabore um projeto de tribunal comunitário e apresente pras lideranças da sua quebrada. A justiça branca não é nosso caminho. Como o que acontece com famílias pretas poderá ser justamente julgado por um juiz branco que se baseia no direito ROMANO? Que tal um conselho comunitário de anciãos pretos (50% homens, 50% mulheres), como é/era em África?
Crie uma horta comunitária na creche dos pretinhos. Um espaço de apoio a vítimas de estupro. Um reforço escolar que vai injetar a 10.639 na veia dos guri. Crie com seu grupo algum esquema de venda, e com o dinheiro monte um espaço acolhedor onde nossas irmãs travestis que estão em situação de rua possam, minimamente, tomar um banho. O dinheiro é pra ser repartido! Não é pra gente se sentir empoderadinho comprando carro em nome da militância.
Faça alguma coisa por nossos pequenos que estão nos abrigos! Nas fundações casa! Os nossos griots estão em asilos! Abandonados, sujos, maltratados! Vamos resgatar suas histórias, aprender com eles, cuidar deles! Como podemos dizer que valorizamos os mais velhos se deixamos eles lá? Somos nós que iremos cuidar de nós!
O que deseja nossa irmandade em situação de rua? Por que seu grupo de saúde na universidade não aproveita o espaço da igreja do seu bairro pra fazer orientações em saúde, aferir a pressão arterial, ensinar nossas crianças a escovar os dentes? Aprenda com as yás o segredo das folhas, e comecemos a abrir mão desta indústria branca doentia dos medicamentos.
O poder não virá de cima. Do estado. Dos partidos. Todos esses são instrumentos da supremacia branca. O poder virá da nossa organização comunitária, no miudinho. Levar a palavra de Malcolm pros irmãos nos presídios. Falar da luta de Miriam Makeba pra irmãs encarceradas. Reativar a associação de moradores dos nossos bairros. Os grêmios das escolas.
Organiza uma escursão com os pretins do seu bairro pro museu mais próximo e ensina que a riqueza do nosso povo foi roubada e está lá. Faz um cineminha preto no seu bairro, chama as crianças e ensina quem são os demônios. Monta uma biblioteca preta. Um curso de alfabetização, porque 80% dos analfabetos deste país são do nosso povo. Se aproxime dos irmãos e irmãs africanos do continente e haitianos que aqui estão e pensem numa ação conjunta. Fortaleça empreendimentos pretos comunitários! Crie pequenos empreendimentos pretos comunitários: um carrinho de cachorro quente, um carrinho de milho pra que uma família sem renda possa tirar um trocado.
Crie uma rede preta contra violência doméstica na sua cidade. Elabore um projeto de tribunal comunitário e apresente pras lideranças da sua quebrada. A justiça branca não é nosso caminho. Como o que acontece com famílias pretas poderá ser justamente julgado por um juiz branco que se baseia no direito ROMANO? Que tal um conselho comunitário de anciãos pretos (50% homens, 50% mulheres), como é/era em África?
Crie uma horta comunitária na creche dos pretinhos. Um espaço de apoio a vítimas de estupro. Um reforço escolar que vai injetar a 10.639 na veia dos guri. Crie com seu grupo algum esquema de venda, e com o dinheiro monte um espaço acolhedor onde nossas irmãs travestis que estão em situação de rua possam, minimamente, tomar um banho. O dinheiro é pra ser repartido! Não é pra gente se sentir empoderadinho comprando carro em nome da militância.
Faça alguma coisa por nossos pequenos que estão nos abrigos! Nas fundações casa! Os nossos griots estão em asilos! Abandonados, sujos, maltratados! Vamos resgatar suas histórias, aprender com eles, cuidar deles! Como podemos dizer que valorizamos os mais velhos se deixamos eles lá? Somos nós que iremos cuidar de nós!
O que deseja nossa irmandade em situação de rua? Por que seu grupo de saúde na universidade não aproveita o espaço da igreja do seu bairro pra fazer orientações em saúde, aferir a pressão arterial, ensinar nossas crianças a escovar os dentes? Aprenda com as yás o segredo das folhas, e comecemos a abrir mão desta indústria branca doentia dos medicamentos.
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