em que parte do filme Barão Vermelho fala sobre nacionalismo??
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Resposta:
Aos 23 anos de idade, Manfred von Richthofen, membro de uma tradicional família aristocrática prussiana, foi convocado para lutar na guerra como oficial de cavalaria, posição de reconhecido prestígio em um conflito que havia arrastado milhões de soldados anônimos a morrer em inóspitas trincheiras, um lugar que os obrigou a conviver com a investida de ratos e a ameaça de gases letais, tendo que padecer um sem-fim de doenças.
O que Richthofen não esperava era encontrar sua renomada unidade de cavalaria relegada a segundo plano, graças ao surgimento das metralhadoras modernas e dos potentes canhões de artilharia, que anulariam qualquer possibilidade de movimentação. Seus planos de viver uma inesquecível aventura e regressar para casa com o uniforme carregado de medalhas se desfez, junto com seu orgulho, ao ser transferido para o setor de comunicações, onde passaria longos dias estendendo cabos e atendendo a chamadas telefônicas, funções incompatíveis com seu caráter e com seus planos pessoais para aquela guerra, cuja dimensão ainda era desconhecida. Longe de se lamentar, Richthofen tratou de encontrar um lugar naquele conflito que lhe pudesse proporcionar a ação que tanto buscava. Em poucos meses, deixaria de ser um reles oficial de cavalaria para se transformar na maior lenda do combate aéreo até os dias de hoje.
Neste brutal cenário, Richthofen conseguiu desafiar todas as probabilidades de ser abatido em combate, alcançando um inacreditável total de oitenta vitórias, convertendo-se no piloto mais bem-sucedido da guerra e o militar mais condecorado da Alemanha. Era tão consciente de suas habilidades que, em um dia qualquer de 1917, decidiu pintar seu avião de vermelho, um claro convite ao inimigo para derrubá-lo. Aqueles que tentaram acabaram jogados ao solo; uns poucos conseguiram sobreviver para contar sua experiência de ter enfrentado o temido Barão Vermelho.
Escrito em estilo fluído e de prazerosa leitura, o autor conta inúmeras curiosidades de seu personagem, episódios da guerra, e faz uma reconstituição detalhada de seu último combate, além de elaborar uma interessante análise de toda a polêmica criada em relação à sua morte, um trágico episódio considerado um dos mistérios mais intrigantes da Primeira Guerra Mundial. Conheça o veredicto do autor, fundamentado em testemunhos, documentos da época e conclusões científicas.
Com vinte capítulos e seis apêndices ricamente ilustrados, o autor desmonta versões fantasiosas, corrige erros históricos e traz à luz uma série de documentos traduzidos pela primeira vez para o português. O leitor conhecerá detalhadamente todos os aviões pilotados pelo Barão Vermelho, seus combates aéreos e a trajetória do piloto mais importante da Primeira Guerra Mundial