Em que medida é possível afirmar que a interpretação de um historiador acerca do passado é influenciada pelo seu presente?
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Resposta:
Explicação:
Não é recente a indagação de que não existe um passado "puro" a ser descoberto e explorado pelos historiadores, ou tampouco a de que só existem interpretações na história, e que essas sejam suficientes para resolver os problemas para se escrever a história dos homens e das sociedades do passado e do presente. Se for correto afirmar que desde, pelo menos, o século XIX esses questionamentos fizeram parte das querelas, quase que constantes, entre historiadores e cientistas sociais, não é menos verdadeiro dizer que, a partir da década de 1970, essas discussões se tornaram ainda mais recorrentes, dadas as metamorfoses que têm sofrido tanto a escrita da história quanto as interpretações sobre o passado.
Resposta:
A maioria dos historiadores admite que a sua relação com o objeto estudado não é integralmente autônoma. As suas preferências político-ideológicas, assim como a posição social ocupada, incidem sobre o seu trabalho. Podemos dizer o mesmo em relação ao contexto histórico em que ele vive. Em outras palavras, podemos afirmar que a interpretação que o historiador faz do passado é marcada pelo seu próprio presente.
Explicação: