Em que ano ocorreram as primeiras técnicas de mumificação
Soluções para a tarefa
Em 9000 a.C., em países como Colômbia, Equador, Bolívia e Peru, as técnicas de conservação de cadáveres contavam com uma mãozinha da natureza. O clima seco e frio dessas regiões foi um grande aliado para isso, e em alguns casos, as vísceras eram retiradas e injetavam-se óleos para facilitar o processo. Para determinadas tribos do Equador, os Jívaros, o que importava era eternizar a cabeça do indivíduo, e ,para isso, a mumificação era feita apenas no crânio.
Vamos falar agora das múmias mais famosas da história, as chamadas múmias do Egito.
Técnica Egípcia
O preparo exigia muitas etapas, a técnica para conservação começava com a retirada do cérebro e vísceras, em seguida o corpo era levado para uma pré-secagem. Em seguida partia-se para a desidratação do cadáver que durava cerca de 70 dias, onde sais de natrão eram aplicados para garantir que toda a água presente fosse retirada. Por último, colocava-se a máscara mortuária, que preservava a identidade do morto, e as faixas e cordas, características das múmias egípcias.
Máscara mortuária
Técnica Oriental
Na China, Tibete e Japão, cerca de 1600 a.C, os orientais usavam do método de imersão. O corpo era mergulhado em solução aquosa que continha chumbo e mercúrio. Logo após, todo o sangue era retirado e substituído por álcool, e, por último, um banho com arsênico. Em razão da umidade durante o processo, a pele mumificada ganhava um aspecto flexível, ao contrário das múmias ressequidas (pele seca).