em q paises da america do sul a degradaçao do solo situa-se entre 0 e 20%?
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Resposta:
os países membros da Aliança Sul-americana pelo Solo trabalham juntos para criar um plano de cinco anos que contribua à recuperação dos solos da sub-região.
Cerca de 50% dos solos da América Latina e o Caribe sofrem deficiências de nutrientes
06 de março de 2015, Santiago do Chile – A consolidação da estrutura de direção da Aliança Sul-americana pelo Solo foi o principal resultado do encontro organizado pela FAO, membros da Aliança Mundial pelo Solo, pesquisadores internacionais e representantes de dez países da América do Sul, realizado como parte do Ano Internacional dos Solos 2015.
Durante quatro dias no Escritório Regional da FAO em Santiago, no Chile, os membros da Aliança Sul-americana pelos Solos estabeleceram seu Comitê de Direção e Secretaria, produto de um trabalho conjunto com os pontos focais de solo dos países da América do Sul e representantes das Sociedades Nacionais de Solo.
“A consolidação desta Aliança Regional permitirá aos países somar esforços para proteger, recuperar e manejar seus solos, um fator essencial para alcançar a erradicação da fome”, disse Ronal Vargas, Oficial de Solos da FAO e Secretário da Aliança Mundial pelo Solo.
Além disso, a FAO e a Aliança elaboraram os principais pontos de um plano regional de cinco anos que busca enfrentar os principais problemas que afetam o solo, e que será formalizado durante o Ano Internacional dos Solos 2015.
De acordo com a FAO, os solos da região são a base da produção de alimentos, sendo fundamentais para garantir a segurança alimentar de todos seus habitantes. O solo é um recurso não renovável: gerar apenas 2-3 centímetros de solo pode levar até mil anos.
“Os solos da América do Sul não somente alimentam a região como também exercem um papel chave na alimentação global, já que a mesma é uma grande exportadora de alimentos”, explicou Vargas, informando que a degradação afeta, em diversos graus, uma grande parte dos solos agrícolas da América do Sul.
Explicação:
foi o principal resultado do encontro organizado pela FAO, membros da Aliança Mundial pelo Solo, pesquisadores internacionais e representantes de dez países da América do Sul, realizado como parte do Ano Internacional dos Solos 2015.
Durante quatro dias no Escritório Regional da FAO em Santiago, no Chile, os membros da Aliança Sul-americana pelos Solos estabeleceram seu Comitê de Direção e Secretaria, produto de um trabalho conjunto com os pontos focais de solo dos países da América do Sul e representantes das Sociedades Nacionais de Solo.
“A consolidação desta Aliança Regional permitirá aos países somar esforços para proteger, recuperar e manejar seus solos, um fator essencial para alcançar a erradicação da fome”, disse Ronal Vargas, Oficial de Solos da FAO e Secretário da Aliança Mundial pelo Solo.
Além disso, a FAO e a Aliança elaboraram os principais pontos de um plano regional de cinco anos que busca enfrentar os principais problemas que afetam o solo, e que será formalizado durante o Ano Internacional dos Solos 2015.
De acordo com a FAO, os solos da região são a base da produção de alimentos, sendo fundamentais para garantir a segurança alimentar de todos seus habitantes. O solo é um recurso não renovável: gerar apenas 2-3 centímetros de solo pode levar até mil anos.
“Os solos da América do Sul não somente alimentam a região como também exercem um papel chave na alimentação global, já que a mesma é uma grande exportadora de alimentos”, explicou Vargas, informando que a degradação afeta, em diversos graus, uma grande parte dos solos agrícolas da América do Sul.
Desafios do solo na América Latina e Caribe
A erosão do solo afeta todo o continente. Mais da metade do território de alguns países se encontra severamente danificado devido à má gestão e uso dos recursos naturais. Segundo a FAO, 14% das terras degradadas no mundo estão na América Latina e o Caribe (ALC), afetando 150 milhões de pessoas. Na Mesoamérica, este número cresce a 26% do território.
A baixa fertilidade é um problema que afeta uma grande parte dos solos da região: cerca de 50% dos solos da América Latina e o Caribe sofrem deficiências de nutrientes. No total, aproximadamente 20% dos solos da ALC são sólidos, enquanto que 10% apresentam limitações de drenagem por serem argilosos.
A intensificação do uso da terra, por exemplo, na Amazônia, a contaminação do solo nas zonas dedicadas à atividade petroleira, e as mudanças de uso do solo para ampliar a fronteira agrícola também são realidades que agravam sua degradação.
Com respeito às mudanças climáticas, o papel dos solos é fundamental: “No primeiro metro de profundidade dos solos da América Latina e o Caribe são armazenados aproximadamente 185 giga toneladas de carbono orgânico, quase o dobro das reservas de carbono acumuladas na vegetação da Amazônia," disse Gustavo Bernal, Presidente da Sociedade Latino-Americana de Solos.