Em "Por um ensino insurgente em arquitetura e urbanismo" Moassab & Name (2020) legitiam os debates sobre repensar o pensar no campo da arquitetura e do urbanismo; reflexões sobre o eurocentrismo e os traços excludentes na produção do conhecimento que promove o debate decolonial e intercultural. Neste sentido sinalizam algumas problématicas causadas pelo eurocentrismo o que vem contribuindo para:
I- A valorização das cosmologias e saberes construtivos de povos geo-historicamente subalternizados
II-Consolidar o racismo estrutural, em especial com a exploração do trabalho na construção civil, que no Brasil é majoritariamente realizado por pessoas negras, e com a invisibilização da produção arquitetônica das pessoas negras;
III-Invisibilizar a produção das arquitetas mulheres, ao mesmo tempo que tem ignorado a questão de gênero nas suas implicações projetivas e de planejamento das cidades
IV- Consagrar a hegemonia de uma única tecnologia construtiva – o concreto armado – e seu modelo matemático e produtivo, mais voltado para atender à indústria da construção civil profundamente integrante do sistema de exploração capitalista
Avalie as afirmativas e escolha a opção correta:
a. apenas as afirmativas II, III, IV
b. apenas as afirmativas II e III
c. apenas as afirmativas I, III, IV
d. Todas as afirmativas
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