Em nossas aulas estudamos alguns aspectos do uso da linguagem nos gêneros digitais. Sobre esse assunto, examine as alternativas abaixo e assinale a falsa. Alternativas Alternativa 1: A linguagem nos gêneros digitais é híbrida, no sentido de se combinarem signos verbais, sons, imagens e formas em movimento. Mas os usos são restritos, uma linguagem menos ou mais formal, mesmo em gêneros digitais, dependerá da situação comunicativa em que se insere a mensagem, do gênero em questão, dos interlocutores etc. Em fóruns referentes a disciplinas de cursos superiores do EAD, por exemplo, espera-se uma linguagem mais formal. Em mensagens de texto via smartphones a um colega, a liberdade é bem maior. Alternativa 2: O ciberespaço é um ambiente informal. Desse modo, todos os gêneros textuais existentes na internet permitem o uso da linguagem híbrida digital, com abreviações, emoticons, onomatopeias, marcas fonéticas nas palavras escritas, tudo para aproximar o texto escrito da expressividade do diálogo falado.Não se tem um padrão. Alternativa 3: Na internet, o fórum é um gênero textual e possui regras a serem seguidas. Há fóruns mais formais e menos formais. Nos mais formais, espera-se linguagem objetiva, sem abreviações, respeitando-se o tema. Porém, os fóruns menos formais também propõem regras e espera-se que o participante as conheça para não "desvirtuar" o espaço de discussões oferecido, perturbando a socialização dos participantes. Alternativa 4: Conforme entrevista, em junho de 2011, o gramático Evanildo Bechara defendeu que o aluno deve ser um poliglota em sua própria língua. Para ilustrar seu posicionamento, Bechara disse que "Ninguém vai à praia de fraque ou de chinelo ao Municipal". Com essa comparação, o gramático quis dizer que o aluno precisa saber se comunicar, em sua língua materna, tanto em situações informais quanto formais, considerando contexto, interlocutores envolvidos e objetivos de comunicação. Assim, no ambiente profissional, ao enviar um e-mail a um superior, o emissor deve usar linguagem formal. Se escrever um e-mail para um amigo, pode usar abreviações, emoticons, gírias. Fonte da entrevista: BECKER, Clara. Senhor normal culta. Revista Piauí. jun.2011. Disponível em: http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-57/questoes-vernaculas/senhor-norma-culta Acesso em 19 out. 2015. Alternativa 5: Ernani Terra, no seu livro Linguagem, língua e fala (1997, p. 80), afirma que: "O conhecimento de uma língua é algo muito maior do que ter noção das normas gramaticais impostas pela comunidade: é ser capaz de acionar um saber inato, que é a capacidade humana da linguagem; é ser capaz de compreender de modo satisfatório aquilo que ouvimos ou lemos, de reconhecer as variantes linguísticas, identificando o papel social desempenhado pelas pessoas que interagem num processo comunicativo; é saber comunicar-se com interlocutores variados, em situações variadas, sobre assuntos variados". Podemos usar essas palavras de Ernani Terra, para justificar a adequação do uso linguístico na seguinte mensagem, de filha para mãe, via smartphone: "Mae, num precisa mi busca, pq a mae da Ju vem pegar ela e me convidou para almoçar :). Bj."
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Olá!
A segunda alternativa é a que se mostra incoerente.
Bem, o ciberespaço além de possuir linguagem informal, também armazena pesquisas científicas de grande importância para a sociedade, todas elas em linguagem formal, sendo esse o grande diferencial da internet, a união de várias línguas e construções híbridas.
Deste modo, as redes sociais e os aplicativos de mensagem, são as responsáveis pela introdução de linguagens informais, facilitando a comunicação entre os indivíduos, o que não significa que não exista a parte formal nesse conjunto.
Até mais!
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Resposta:
Alternativa 1 é a correta.
Explicação:
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