Em “Hoje creio que ambas as partes tínhamos razão”, o autor recorre a uma figura de construção, que está corretamente explicada em
(A) silepse, por haver uma concordância verbal ideológica.
(B) elipse, por haver a omissão do objeto direto.
(C) anacoluto, por haver uma ruptura na estrutura sintática da frase.
(D) pleonasmo, por haver uma redundância proposital em “ambas as partes”.
(E) hipérbato, por haver uma inversão da ordem natural e direta dos termos da oração.
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Em “Hoje creio que ambas as partes tínhamos razão” há claramente (A) silepse, por haver uma concordância verbal ideológica.
A ideia dessa figura de construção, a silepse, é o entendimento pelo significado, sentido, e não pelas regras gramaticais. Entende-se pelo que está implícito.
Temos três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.
Na oração da questão foi adotado a silepse de número, pois o verbo da oração não está concordando gramaticalmente com o sujeito da oração. Veja:
“Hoje (eu) creio que ambas as partes tínhamos razão”
Sujeito: eu. A ideia foi envolver o eu em nós. É como se dissesse que "todos nós não tínhamos razão".
Gramaticalmente correta ficaria: “Hoje creio que ambas as partes tinham razão”.
Espero ter ajudado.
A ideia dessa figura de construção, a silepse, é o entendimento pelo significado, sentido, e não pelas regras gramaticais. Entende-se pelo que está implícito.
Temos três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.
Na oração da questão foi adotado a silepse de número, pois o verbo da oração não está concordando gramaticalmente com o sujeito da oração. Veja:
“Hoje (eu) creio que ambas as partes tínhamos razão”
Sujeito: eu. A ideia foi envolver o eu em nós. É como se dissesse que "todos nós não tínhamos razão".
Gramaticalmente correta ficaria: “Hoje creio que ambas as partes tinham razão”.
Espero ter ajudado.
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