Geografia, perguntado por gabynogueira547, 5 meses atrás

Em geral a poluição se caracteriza pelo desequilíbrio ambiental provocado pelas atividades produtivas humanas e que colocam em risco espécies animais e vegetais, impactando a qualidade de vida humana negativamente. Cite 3 tipos de poluição urbana que prejudicam a sua qualidade de vida no dia a dia e explique pelo menos um deles.


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Respondido por mateusbenetolio
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Explicação:"As cidades representam, desde a constituição da modernidade industrial, os principais centros econômicos, sociais e geográficos do mundo, aglomerando em torno de si a maior parte de investimentos e serviços. Além disso, segundo a ONU, desde 2007, o número de pessoas vivendo em espaços urbanos ultrapassou os habitantes residentes no meio rural, algo já comum em países desenvolvidos e até em boa parte dos emergentes, incluindo o Brasil.

Todavia, esse desenvolvimento urbano manifesta-se acompanhado por uma série de problemas, incluindo aqueles de ordem ambiental. Não obstante, a poluição nos centros urbanos tornou-se uma das problemáticas mais evidentes a serem enfrentadas nas esferas da qualidade de vida das cidades e também na preservação do meio natural. A elevada emissão de poluentes tóxicos na atmosfera, além da degradação de recursos naturais florestais e hídricos, constitui alguns dos principais desafios a serem superados.

Nesse sentido, podemos elencar três tipos principais de poluição urbana a serem combatidos ou reduzidos: a poluição do ar, a poluição hídrica e a poluição e degradação dos solos. Atenuar os efeitos dessas ações antrópicas no espaço das cidades é de fundamental importância para garantir aquilo que se denomina por sustentabilidade urbana, ou seja, a promoção de um desenvolvimento urbano que não comprometa o meio ambiente para as gerações futuras.

Poluição do ar nas cidades

A poluição do ar é um dos principais agravantes para a redução da qualidade de vida em muitas cidades do planeta, e isso inclui até mesmo os centros urbanos de países desenvolvidos. A cidade de Paris, por exemplo, decretou, em março de 2015, a implantação temporária de um sistema de rodízio de carros em função da poluição atmosférica para além dos limites aceitáveis. Problemas semelhantes reproduzem-se em inúmeras outras grandes capitais do mundo.

No Brasil, as metrópoles e grandes capitais também passam pelos mesmos problemas. Na cidade de São Paulo, segundo estimativas realizadas por ONGs ambientais, existem 20% mais chances de se sofrer de câncer de pulmão em comparação com espaços menos poluídos. Tudo isso causado pelo excesso de veículos, indústrias e outros elementos sociais que emitem uma grande quantidade de poluentes tóxicos para a atmosfera.

A poluição atmosférica nos centros urbanos também se intensifica pela remoção da vegetação, no sentido de que áreas arborizadas ou grandes reservas são eventualmente substituídas por ruas pavimentadas e infraestruturas de mobilidade, como os viadutos. E isso tudo sem falar das áreas de expansão urbana, que se encontram também cada vez mais degradadas em sua paisagem natural. Outro “vilão” é a inversão térmica, um fenômeno atmosférico natural e comum em dias de inverno e em manhãs frias que dificulta a dispersão dos poluentes."

"Poluição hídrica nas cidades

A poluição das águas, sobretudo dos cursos fluviais, ocorre de várias formas. Uma delas é a excessiva poluição e má destinação do lixo no espaço físico da própria cidade, que necessariamente integra uma bacia hidrográfica em específico. Assim, em tempos de chuva, todo o lixo acumulado nas ruas e calçadas é escoado em direção ao curso de algum rio, que se torna inutilizável."

"Poluição do solo urbano

O solo no espaço das cidades também acaba sendo alvo da elevada poluição, que ocorre principalmente pelo errôneo manejo dos resíduos sólidos. Nos lixões e nos aterros sanitários, o acúmulo de lixo urbano gera um líquido poluente chamado de “chorume”, que infiltra e torna os solos improdutíveis. Além disso, quando atinge o lençol freático, essa forma poluição compromete também a disponibilidade de água.

Esse problema pode ser combatido com a extinção dos lixões – algo oficialmente efetuado no Brasil em 2014, mas ainda muito presente na prática – e difusão de políticas de reciclagem ou reaproveitamento dos materiais descartáveis. No Brasil, esses procedimentos estão contemplados pela Política Nacional de Resíduos sólidos, mas ainda se portam como grandes desafios a serem superados."

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