Filosofia, perguntado por juliaribeiro12345678, 11 meses atrás

Em defesa da ontologia de Parménides, Zenão de Eleia utiliza o paradoxo do arqueiro e da flecha para negar o movimento. Explique esse paradoxo apresentado por Zenão.

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Respondido por elamambretti
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Zenão foi discípulo de Parmênides , que defendia  que a pluralidade, isto é, o estado de haver muitas coisas distintas,  ao invés de uma só, não existe e que qualquer mudança é  impossível.

Zenão buscava defender as ideias de seu mestre, atacando a ideia de pluralidade e de  movimento. Sua estratégia era supor a tese que queria atacar, a pluralidade de  pontos em uma reta, e daí deduzir uma consequência que contradissesse sua suposição,  levando assim a uma redução ao absurdo.

Paradoxo da Flecha: um arqueiro lança uma flecha, que adquire movimento. Em  um certo instante, a flecha ocupa um espaço que é igual ao seu volume, portanto, segundo Zenão, ela estaria parada neste instante.

Isso se aplica para todos os instantes, assim, a flecha  está sempre parada e não poderia estar se movendo, o que contradiz a hipótese inicial de que a  flecha está em movimento.

Com isso, refutou a tese de que o espaço e o tempo sejam compostos de uma  pluralidade de partes: o espaço e o tempo  são um todo sem partes reais, apenas partes imaginadas.

Bons estudos!

Respondido por helencarvalhoalmeida
2

Resposta:

enão foi discípulo de Parmênides , que defendia  que a pluralidade, isto é, o estado de haver muitas coisas distintas,  ao invés de uma só, não existe e que qualquer mudança é  impossível.

Zenão buscava defender as ideias de seu mestre, atacando a ideia de pluralidade e de  movimento. Sua estratégia era supor a tese que queria atacar, a pluralidade de  pontos em uma reta, e daí deduzir uma consequência que contradissesse sua suposição,  levando assim a uma redução ao absurdo.

Paradoxo da Flecha: um arqueiro lança uma flecha, que adquire movimento. Em  um certo instante, a flecha ocupa um espaço que é igual ao seu volume, portanto, segundo Zenão, ela estaria parada neste instante.

Isso se aplica para todos os instantes, assim, a flecha  está sempre parada e não poderia estar se movendo, o que contradiz a hipótese inicial de que a  flecha está em movimento.

Com isso, refutou a tese de que o espaço e o tempo sejam compostos de uma  pluralidade de partes: o espaço e o tempo  são um todo sem partes reais, apenas partes imaginadas.

Explicação:

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