Em comparação com qualquer outra época, os americanos dispõem atualmente de um número maior de opções em várias esferas. Em certa medida, a oportunidade de escolher eleva a qualidade de nossa vida. É razoável pensar que se alguma possibilidade de escolha é algo bom, um número maior de possibilidades é ainda melhor. Quem considera importante a existência de uma infinidade de opções irá se beneficiar com ela, e os que não se importam sempre poderão ignorar as 273 alternativas de cereal matinal que nunca experimentaram. Mas pesquisas recentes sugerem que, psicologicamente, essa suposição está errada. Embora alguma possibilidade de escolha seja, sem dúvida, melhor que nenhuma, mais nem sempre é melhor do que menos.
Essa evidência é consistente com tendências sociais de larga escala. As avaliações do bem-estar, feitas por vários cientistas sociais, mostram que, nos Estados Unidos e na maioria das sociedades afluentes, o aumento do leque de opções e da riqueza foram, de fato, acompanhados por uma diminuição do bem-estar. Nos últimos 30 anos, o Produto Interno Bruto mais que dobrou, enquanto a proporção da população que se considera “muito feliz” diminuiu cerca de 5% (aproximadamente 14 milhões de pessoas). É claro que um único fator não pode explicar a deterioração do bem-estar, mas alguns dados indicam que o aumento das alternativas de escolha desempenha um papel importante.
Vários fatores explicam por que a existência de mais opções nem sempre é melhor. Entre eles estão os “custos de oportunidade”. A qualidade de qualquer opção não pode ser avaliada isoladamente de suas alternativas. Um dos “custos” de fazer uma escolha é a perda das oportunidades que uma escolha diferente poderia proporcionar. Assim como as pessoas ficam tristes com as oportunidades abandonadas, elas podem também ficar arrependidas em relação à opção que fizeram. Um fenômeno chamado de acomodação também contribui para os dissabores que o excesso de opções pode ocasionar. Acostumamo-nos às coisas e, como resultado, poucas escolhas na vida tornam-se tão boas quanto esperávamos.
As consequências do leque ilimitado de opções podem ir muito além de uma moderada frustração, causando também sofrimento. Como indicamos, há hoje entre os americanos menos felicidade e mais depressão. Um ponto importante está no fato de que nos culpamos quando tomamos decisões, experimentamos suas consequências e verificamos que não satisfazem as expectativas. Os resultados frustrantes constituem um fracasso pessoal que poderia e deveria ter sido evitado se tivéssemos feito uma escolha melhor.
Barry Schwartz -Scientific American Brasil – maio de 2004 – adaptado.
Segundo o texto, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. pesquisas feitas nos Estados Unidos revelam que aproximadamente 14 milhões de pessoas se consideram muito felizes.
b. o custo das escolhas, o arrependimento e a acomodação explicam a relação entre escolhas e diminuição do bem-estar.
c. o crescimento da riqueza de um povo é diretamente proporcional ao aumento de seu nível de bem-estar.
d. as pessoas são mais felizes quando não têm possibilidade de fazer escolhas.
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ACHO QUE É A OPÇÃO B, O ESTADOS UNIDO É UM PAÍS DE EXTREMA RIQUEZA E ALÉM DISSO UM PAÍS DESENVOLVINDO, COM VÁRIAS OPÇÕES DE ESCOLHAS...
ENTRE OUTROS FATORES, QUE ESTOU COM PREGUIÇA DE ESCREVER.
É A OPÇÃO B
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