Em Claro Enigma, a ideia de engano surge sob a perspectiva do sujeito maduro, já afastado das ilusões, como se lê no verso‐síntese "Tu não me enganas, mundo, e não te engano a ti." ("Legado"). O excerto de "Cantiga de enganar" apresenta a relação do eu com o mundo mediada (A) pela música, que ressoa em canções líricas. (B) pela cor, brilhante na claridade solar. (C) pela afirmação de valores sólidos. (D) pela memória, que corre fluida no tempo. (E) pelo despropósito de um faz‐de‐conta.
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É correta a alternativa E, já que a "cantiga de enganar" seria uma forma de se referir, formalmente, aos modelos literários do trovadorismo (primeira escola literária portuguesa), mas sob uma outra ótica, que busca não a valorização de um aspecto da experiência humana, mas sim o afastamento (por meio do engano) do mundo.
É um apelo a algo que não faz sentido (se enganar é mentir para si mesmo, ou seja, tentar convencer a si mesmo de algo que nós sabemos que não é verdade e nem poderia ser), sendo uma forma absurda que o poema propõe para a nossa vida, que é interpretada, ela mesma, como uma coisa absurda pelo poeta.
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Resposta:
ALTERNATIVA E)
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO ✔✔✔
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