Em abril de 2010, por volta das 6h30 da manhã, sofri uma tentativa de estupro. Eu caminhava até o ponto de ônibus. Do outro lado da calçada, passou um homem me olhando. Falei “bom-dia”, ele não respondeu. Continuei caminhando até sentir um pingo de chuva. Resolvi voltar. Aquele mesmo homem estava novamente no caminho, dessa vez com um capuz na cabeça e a mão no bolso. Quando nos cruzamos, ele me segurou pelo braço, colocou uma garrafa quebrada na minha cintura e disse: “Não quero sua bolsa. Vem comigo, se gritar eu te mato”. Quando percebi que ele me levava para um matagal, comecei a gritar por socorro. Ele só mandava eu calar a boca, aproximava seu corpo do meu, pressionava cada vez mais minha cintura, braço, pescoço e me ameaçava de morte. Desprendi-me dele e saí correndo. Ele me pegou novamente pelo braço, me apertou muito, dizendo que me mataria. Depois de muitos tapas e puxões, consegui me livrar e chegar em casa. Me sentia suja, invadida. Depois, identifiquei o agressor. Fiz um boletim de ocorrência. Talvez por estar acompanhada por meu pai, todos me respeitaram na delegacia. Nunca esquecerei minha primeira consulta com uma psicóloga. Fui vestida com uma calça legging e uma blusa roxa caída no ombro. Depois de contar o ocorrido, ela me perguntou: “Mas você estava vestida assim?”. Me senti culpada. Raspei meu cabelo, achando que poderia ficar feia e chamar menos a atenção. No fim, me senti mais bonita de cabelo raspado. Forte e pronta para a luta.
1- Na sua opinião, o que falta para de que fato a mulher conquiste seu lugar na sociedade?
2- De acordo com o relato do texto a cima, o que faz a mulher sentir culpada pelo ocorrido naquela manhã
3- Para você, ela realmente teve alguma culpa ou foi mais uma vítima do preconceito e da violência contra mulher
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Resposta:
1- Na sua opinião, o que falta para de que fato a mulher conquiste seu lugar na sociedade?
Resposta: Conscientização, respeito e igualdade por parte da população.
2- De acordo com o relato do texto a cima, o que faz a mulher sentir culpada pelo ocorrido naquela manhã
Resposta: As suas vestimentas.
3- Para você, ela realmente teve alguma culpa ou foi mais uma vítima do preconceito e da violência contra mulher
Respostas: Não,a culpa nunca é da vítima mas sempre do agressor.
As roupas não definem caráter e nem são motivos para que aconteça algo do tipo.
A mulher foi infelizmente mais uma vítima desse preconceito.
Explicação:
Respondi tudo agora de cabeça mesmo,se tiver algum erro me desculpe,espero ter ajudado.
brunacarlos200p41yk1:
Obrigada
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