Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos
Carolina denunciava repetidamente o clima de racismo e discriminação em que vivia.
Observando a realidade à sua volta, percebia as desigualdades e sabia, enquanto mulher
negra e pobre, que integrava a parte mais marginalizada e desprotegida da população.
Por que o diário de Carolina pode ser considerado uma memória literária (além de ser um registro íntimo e trazer sempre uma data)?
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Resposta:
Carolina Maria de Jesus (1914-1917) nasceu no interior de Minas Gerais e, ainda jovem, mudou-se para São Paulo, onde viveu na favela do Canindé, trabalhando como catadora de papel e ferro velho. Frequentou a escola por apenas dois anos, mas ficou conhecida por relatar o cotidiano da comunidade e seus sentimentos em diários, publicados pela primeira vez em livro em 1960 e ainda hoje muito conhecidos. No trecho destacado, Carolina combina o lirismo de sua escrita
Explicação:
desculpa se foi muito grande
narabahiabahia:
obgg
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