Ed. Física, perguntado por TalitaSilva3068, 7 meses atrás

em 1882 no japao o mestre Jigoro Kano decidiu criar um sistema de defesa pessoal que usaria a força do oponente a seu favor,nascia assim a arte marcial conhecida como judo. Ele incluiu nessa arte marcial um codigo moral, para que nao so o fisico de seus atletas fossem trabalhado, mas tambem o carater de seu praticantes. Esse codigo moral apresenta oito conceitos , que sao

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Respondido por Walmaioral
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Resposta:

Resposta mais aprimorada da sua pergunta.

Na verdade são 10 = englobando princípios e conceitos, pois fui Judoca por muitos anos e nos livros do Japão são estes que são ensinados no mundo inteiro:

1) Quem teme perder já está vencido.

2) Conhecer-se é dominar-se, e dominar-se é triunfar.

3) Quando verificares, com tristeza, que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado.

4) Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário. Quem venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.

5) Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade.

6) O judoka não se aperfeiçoa para lutar. Luta para se aperfeiçoar.

7) O judoka é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o que aprendeu aos seus companheiros.

8) Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem, é o caminho do verdadeiro judoka.

9) Praticar o Judo e educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como ensinar o corpo a obedecer corretamente.

10) O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.

Explicação:

Muitos praticantes de Judô, até mesmo renomados praticantes e mestres antigos, acreditam que a filosofia do Judô e os princípios do judô são a mesma coisa. Alguns até se orgulham do judô, pois há no nome da arte o “Dô”, que significa “caminho” e que parece sintetizar a “filosofia do judô”.

Mas na verdade, não é totalmente correto – pelo menos no caso do judô – tornar equivalente a filosofia do judô e os seus princípios, pois não são. São coisas distintas. Essa confusão ocorre porque normalmente o termo “filosofia” é mal compreendido pela população em geral. As vezes falamos coisas como “minha filosofia de vida…” ou “a filosofia da empresa…”, mas em nenhum desses casos estamos nos referindo à mesma filosofia quando nos referimos à filosofia de filósofos como Sócrates, Schoppenhauer ou Wittgenstein.

Todas as artes marciais, sem excessão, possuem princípios, assim como todas as religiões, todas as empresas, e provavelmente, quase todas as pessoas. Por princípios entende-se elementos básicos que orientam nossas ações durante o dia-a-dia. Os princípios não precisam ser racionais nem mesmo éticos. Bastam orientar nossas ações mais fundamentais para serem considerados princípios de algo. Assim, quando falamos sobre a filosofia da empresa, estamos falando sobre os princípios da empresa, e não sobre filosofia. Quando falamos sobre a filosofia do budismo, estamos falando sobre os princípios do budismo, e não sobre filosofia.

Esclarecido isso, vamos ver quais são os princípios do Judô, princípios estes que todos os praticantes do judô devem conhecer. Sobre a Filosofia do Judô, falaremos em outra postagem.

São dois princípios fundamentais que fazem parte do Judô e regem sua teoria, metodologia e prática:

1. Seiryoku Zenyo – o melhor uso da energia em busca da eficiência máxima. Para o Sensei Jigoro Kano, qualquer arte marcial que aplicasse o princípio básico do Seiryoku Zenyo se tornaria Judô. Jigoro Kano reconhece que o treinamento das técnicas do Judô não é o único meio para se atingir este princípio universal (Seiryoku Zenyo), entretanto, foi através do treinamento técnico que ele conseguiu compreender a existência deste princípio e é através do Judô que ele procurou divulgar para o mundo.

2. Jita Kyoei – bem estar mútuo. Ou seja, a prática do judô deve levar o praticante a agir sempre em prol do bem estar de todas as pessoas envolvidas em suas ações, evitando assim atitudes egoistas e egocêntricas, ou mesmo bairristas, coleguismos e outras ações que prejudicam as pessoas envolvidas.

Estes são os dois princípios fundamentais que deveriam reger as ações tanto dos praticantes do judô quanto dos amantes do judô. Algumas pessoas consideram como princípio do judô o “ceder para vencer“. Na verdade, isso é uma consequência do Seiryoku Zenyo, pois como preciso sempre utilizar da forma mais otimizada a minha energia para vencer, muitas vezes a melhor forma é cedendo, usando a força do adversário contra ele mesmo. Mas isso não significa que deve-se sempre ceder para vencer. Isso só deve ser feito quando for resultado do Seiryoku Zenyo.

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