"Em 1627, [o padre Antonio Ruiz de] Montoya funda mais uma redução, a de San Pablo. [. ] Apesar das perspectivas missionárias imaginadas por Montoya para essa redução, ela apresentava sérias dificuldades para o experiente Pe Simon Mascetta, que dela ficou responsável. As constantes investidas dos encomenderos espanhóis e dos bandeirantes portugueses, já em 1627, aos indígenas próximos da redução obrigam os jesuítas a adotarem medidas defensivas. " OLIVEIRA, Oséias de. Índios e jesuítas no Guairá: a redução como espaço de reinterpretação cultural (século XVII). Tese de doutorado em História da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Assis, 2003, p. 96 – 97. Adaptado. Na história do Brasil Colonial, a relação entre os bandeirantes e os jesuítas foi de A cooperação, pois ambos os grupos atuavam como pacificadores nos conflitos entre diferentes tribos indígenas. B conflito, pois os bandeirantes atacavam as reduções jesuíticas para escravizar os indígenas que lá trabalhavam. C conflito, pois os bandeirantes não permitiam que os jesuítas escravizassem os indígenas, levando-os até quilombos. D cooperação, pois ambos os grupos construíam as reduções religiosas para proteger os indígenas de serem escravizados.
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Resposta:
É correta a alternativa B, de modo que bandeirantes e jesuítas tinham diferentes objetivos em relação aos povos nativos e entravam em conflito por conta disto.
Explicação:
Do ponto de vista dos jesuítas, os bandeirantes eram "selvagens" e gananciosos que não sabiam respeitar os povos nativos, sendo muitos bandeirantes denunciados e até mesmo excomungados pela Igreja por suas ações contra os povos nativos. Para os bandeirantes, os jesuítas eram obstáculos ao desenvolvimento econômico brasileiro, já que a escravidão indígena tornaria a colonização mais fácil e os bandeirantes lucravam bastante com esta prática.
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