História, perguntado por hiquesilvestre9224, 11 meses atrás

"Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei."Sócrates, 469-399 a. C.O filósofo grego Sócrates, nascido em Atenas, por ensinar seus discípulos a se libertar do orgulho e da pretensão de que sabiam algo e que, somente ao se libertarem dessa postura prepotente poderiam iniciar a construção de suas próprias ideias, foi considerado subversivo pelo governo ateniense. Para o filósofo, não importava a condição socioeconômica de seus discípulos e, sim, suas qualidades interiores. Acusado de corromper a juventude, foi condenado a tomar cicuta (veneno). Suas ideias contrariavam os valores dominantes da sociedade ateniense da época, porque *

Soluções para a tarefa

Respondido por fernandohar
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Resposta: sim, contrariavam

Explicação: porque ao contrário de seus antecessores(pré-socráticos), ele se preocupava com a moral de seus coterrâneos, e para ele o dever do filósofo era ajudá-los a chegar a autociência, isto é, o conhecimento de si. Esse processo é conhecido como maiêutica. Durante o mesmo, ele levava os indivíduos a perceberem o quão infundado eram seus conceitos, e muito dos deles eram pessoas consideradas sábias, e a partir do chocam que recebiam egendrava-se então um ódio por Sócrates, que acumulado durante um bom tempo e por uma boa parcela da sociedade, levou a cabo um ódio comum por ele.

Outro ponto é o fato de que Sócrates levava uma vida vadia, e não cuidava dos negócios particulares, como era de custume na época. Por isso era considerado detentor de uma vida muito destoante em comparação aos seus contemporâneos.

Respondido por AninhaBoina
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Resposta:

Para democracia ateniense, a maioria da população (composta de escravos, mulheres e estrangeiros) não tinha direito de cidadania e, portanto, não deveria participar das decisões políticas.

Explicação:

Mesmo sendo um regime político mais aberto que os contemporâneos à participação política individual, racional e popular, ainda assim, a democracia ateniense tinha limites e contradições. Seus limites diziam respeito à circunscrição dos direitos de cidadania a um pequeno grupo social (homens proprietários adultos e filhos de pais atenienses). Suas contradições diziam respeito aos meandros do funcionamento de uma democracia direta, em que, muitas vezes, as capacidades retóricas de um político poderiam triunfar sobre o uso da razão – além das intrigas que corrompiam a democracia. Sócrates se posicionou contra essas contradições, denunciando muitos líderes políticos que se colocavam como sábios, uma vez que não reconheciam sua inerente ignorância humana. Assim, Sócrates punha em xeque muitos dos mecanismos básicos da democracia, revelando-os como enganosos e afastados da verdade. Assim, a filosofia socrática apresentou os limites e as contradições da democracia ateniense e acabou se revelando como perigosa para o próprio funcionamento daquele sistema político.

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