Elder Pereira
“Apesar de existir o senso comum de que o nosso país é cordial, a verdade é que não é. O xenofobismo contra os nordestinos nos últimos tempos tem tomado conta da mídia de uma forma tão relevante e criminosa que hoje os xenofóbicos não fazem a menor questão de esconder seus preconceitos.
A xenofobia é um medo incontrolável do desconhecido. Ela pode ser caracterizada como um preconceito ou como um transtorno psiquiátrico. Depende muito do contexto em que ela estiver sendo utilizada. No caso de nós, nordestinos, é uma forma de preconceito e racismo. Não é tão difícil encontrar brasileiros que entendam que os habitantes do nordeste são uma sub-raça ou, em última análise, um povo miserável sob todos os aspectos, inclusive desinformado.
Aversão e discriminação a pessoas de outras raças, culturas, crenças e grupos é crime. O xenofóbico se julga diferente e a partir disso desenvolve preconceito contra quem sua mente doentia achar que deve. Afinal, quem não tem um parente ou amigo nordestino?”
Disponível em . Acesso em 18 out. 2018 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. Nos quadrinhos, a xenofobia é reforçada, pois o personagem nordestino deseja expropriar as riquezas das cidades para as quais migra.
II. De acordo com o autor do artigo, a xenofobia é um transtorno psiquiátrico, que só atinge as mentes doentias de quem não tem amigos ou parentes nordestinos.
III. Os quadrinhos reconhecem o valor do trabalho dos migrantes nas grandes metrópoles, mostrando que, sem ele, a cidade perde o seu concreto.
IV. Os quadrinhos, ao apresentar a linguagem típica do Nordeste, pregam o preconceito, ao contrário do artigo, que critica qualquer discriminação.
É correto o que se afirma somente em:
a.
I e IV.
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Resposta:
I e IV
Explicação:
de acordo com pois se ele julga que o nordestino quer expropriar riquezas ele já está discriminando e o artigo critica qualquer discriminação
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Resposta:
Letra e. Somente a afirmativa III está correta
Explicação:
Os quadrinhos reconhecem o valor do trabalho dos migrantes nas grandes metrópoles, mostrando que, sem ele, a cidade perde o seu concreto.
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