Elabore um texto sobre a mobilização política no Brasil e no mundo sobre o Coronavírus
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As manifestações de rua em defesa dos servidores públicos e da educação, agendadas para a próxima quarta-feira (18) em diversos estados do país, foram suspensas em resposta à pandemia do novo coronavírus. A decisão divulgada pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular respeita orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, que indicam que aglomerações devem ser evitadas.
Apesar da suspensão dos atos, as organizações irão manter as paralisações previstas para a data, que serão impulsionadas de forma intensa pelas redes sociais. Até este domingo (16) havia 200 casos de brasileiros infectados pelo coronavírus confirmados pelo Ministério da Saúde, número que tem subido exponencialmente.
:: Bolsonaro ignora coronavírus e participa de manifestação contra Congresso e STF ::
Em defesa da educação, a mobilização do dia 18 foi convocada primeiramente pelos estudantes, que enfrentaram um ano turbulento com Abraham Weintraub no Ministério da Educação (MEC) e, posteriormente, teve adesão dos servidores públicos contra a crise socioeconômica e o desmonte da máquina estatal como um todo.
Iago Montalvão, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), ressalta a importância dos estudantes, movimentos populares e centrais sindicais atenderem às orientações da OMS neste momento.
“Acreditamos que é uma questão de bom senso, de não colocar em risco a saúde da nossa população. Por mais que tenhamos aglomerações cotidianas, tudo que deve ser evitado, deve ser. São as recomendações de especialistas. Seria uma irresponsabilidade nossa manter qualquer tipo de aglomeração”, afirma Montalvão.
O presidente da entidade estudantil explica que grande parte das universidades públicas e particulares já suspenderam as aulas para evitar a contaminação pelo Covid-19. Ainda assim, ele garante que os estudantes não deixarão de denunciar o desmonte da educação pública.
“Achamos que não valia a pena manter essas mobilizações nas ruas. Mas, manteremos, claro, as paralisações e greves nas universidades, assim como ações individuais de intervenção urbana, faixas nos viadutos. Vamos fazer uma forte mobilização de rede social. É por uma questão de saúde pública e de responsabilidade com o Brasil, diferente do que fez a direita ontem com o apoio do presidente. Foi uma imensa irresponsabilidade”, critica, em referência à participação de Bolsonaro em ato contra o Congresso Nacional neste domingo (15).
Montalvão acrescenta que a defesa do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que garante mais recursos para o ensino básico, é central. E denuncia que o governo Bolsonaro transfornou o MEC “em um verdadeiro instrumento de guerra ideológica e não de promoção de políticas públicas”.
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), reforça que todo cuidado com a saúde da população é fundamental, e que, para combater a transmissão do coronavírus, muitos estados já interromperam as aulas.
Contudo, nas unidades de ensino que continuam funcionando normalmente, a paralisação de quarta-feira está assegurada. De acordo com a CNTE, 53 entidades filiadas aderiram à greve.
“A ideia é manter a greve no dia 18. Onde estiver funcionando neste dia, entra em greve, não trabalha. E transformar nossa mobilização presencial em uma grande mobilização virtual. Queremos denunciar os ataques do governo Bolsonaro contra os serviços públicos, contra a educação, contra a democracia e contra o patrimônio natural do povo brasileiro”, defende Araújo.
O dirigente ressalta ainda que a greve não contribui com a propagação do vírus e é uma forma importante de alertar a sociedade e os governantes para os ataques do mandato Bolsonaro.
Araújo também reprova a atitude do presidente, que ignorou a pandemia do coronavírus e estimulou seus apoiadores a participarem de manifestações autoritárias por meio das redes sociais, indo na contramação dos posicionamentos internacionais.
“É uma vergonha para o país, a postura do presidente da República, mas é coerente com sua vida e com sua forma de governar. Ele não tem nenhum valor pelo ser humano, nenhum valor pelo povo do Brasil”, comenta o presidente da CNTE.
Em comunicado divulgado na sexta-feira (13), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) também orientou suas entidades filiadas a manter as greves aprovadas para o dia 18, sem realização de manifestações com aglomerações de pessoas.
Medidas protetivas
Em diálogo com as demais entidades organizadoras dos atos, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo publicaram uma nota exigindo que os poderes Judiciário, Executivo e Legislativo voltem toda sua atenção para encontrar e colocar em prática ações que protejam os brasileiros do coronavírus.
Apesar da suspensão dos atos, as organizações irão manter as paralisações previstas para a data, que serão impulsionadas de forma intensa pelas redes sociais. Até este domingo (16) havia 200 casos de brasileiros infectados pelo coronavírus confirmados pelo Ministério da Saúde, número que tem subido exponencialmente.
:: Bolsonaro ignora coronavírus e participa de manifestação contra Congresso e STF ::
Em defesa da educação, a mobilização do dia 18 foi convocada primeiramente pelos estudantes, que enfrentaram um ano turbulento com Abraham Weintraub no Ministério da Educação (MEC) e, posteriormente, teve adesão dos servidores públicos contra a crise socioeconômica e o desmonte da máquina estatal como um todo.
Iago Montalvão, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), ressalta a importância dos estudantes, movimentos populares e centrais sindicais atenderem às orientações da OMS neste momento.
“Acreditamos que é uma questão de bom senso, de não colocar em risco a saúde da nossa população. Por mais que tenhamos aglomerações cotidianas, tudo que deve ser evitado, deve ser. São as recomendações de especialistas. Seria uma irresponsabilidade nossa manter qualquer tipo de aglomeração”, afirma Montalvão.
O presidente da entidade estudantil explica que grande parte das universidades públicas e particulares já suspenderam as aulas para evitar a contaminação pelo Covid-19. Ainda assim, ele garante que os estudantes não deixarão de denunciar o desmonte da educação pública.
“Achamos que não valia a pena manter essas mobilizações nas ruas. Mas, manteremos, claro, as paralisações e greves nas universidades, assim como ações individuais de intervenção urbana, faixas nos viadutos. Vamos fazer uma forte mobilização de rede social. É por uma questão de saúde pública e de responsabilidade com o Brasil, diferente do que fez a direita ontem com o apoio do presidente. Foi uma imensa irresponsabilidade”, critica, em referência à participação de Bolsonaro em ato contra o Congresso Nacional neste domingo (15).
Montalvão acrescenta que a defesa do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que garante mais recursos para o ensino básico, é central. E denuncia que o governo Bolsonaro transfornou o MEC “em um verdadeiro instrumento de guerra ideológica e não de promoção de políticas públicas”.
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), reforça que todo cuidado com a saúde da população é fundamental, e que, para combater a transmissão do coronavírus, muitos estados já interromperam as aulas.
Contudo, nas unidades de ensino que continuam funcionando normalmente, a paralisação de quarta-feira está assegurada. De acordo com a CNTE, 53 entidades filiadas aderiram à greve.
“A ideia é manter a greve no dia 18. Onde estiver funcionando neste dia, entra em greve, não trabalha. E transformar nossa mobilização presencial em uma grande mobilização virtual. Queremos denunciar os ataques do governo Bolsonaro contra os serviços públicos, contra a educação, contra a democracia e contra o patrimônio natural do povo brasileiro”, defende Araújo.
O dirigente ressalta ainda que a greve não contribui com a propagação do vírus e é uma forma importante de alertar a sociedade e os governantes para os ataques do mandato Bolsonaro.
Araújo também reprova a atitude do presidente, que ignorou a pandemia do coronavírus e estimulou seus apoiadores a participarem de manifestações autoritárias por meio das redes sociais, indo na contramação dos posicionamentos internacionais.
“É uma vergonha para o país, a postura do presidente da República, mas é coerente com sua vida e com sua forma de governar. Ele não tem nenhum valor pelo ser humano, nenhum valor pelo povo do Brasil”, comenta o presidente da CNTE.
Em comunicado divulgado na sexta-feira (13), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) também orientou suas entidades filiadas a manter as greves aprovadas para o dia 18, sem realização de manifestações com aglomerações de pessoas.
Medidas protetivas
Em diálogo com as demais entidades organizadoras dos atos, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo publicaram uma nota exigindo que os poderes Judiciário, Executivo e Legislativo voltem toda sua atenção para encontrar e colocar em prática ações que protejam os brasileiros do coronavírus.
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