História, perguntado por Larissalumertz, 9 meses atrás

Elabore um texto resenha sobre o conteúdo absolutismo e mercantilismo 25 a 30 linhas​

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Respondido por antoniohenriqueporci
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1.Aliança rei - burguesia:

A burguesia possuía um interesse econômico na centralização do poder político: a padronização monetária, dos pesos e medidas. Adoção de mecanismos protecionistas, garantindo a expansão das atividades comerciais; a adoção de incentivos comerciais contribuía para o enfraquecimento da nobreza feudal e este enfraquecimento-em contrapartida- garantia a supremacia política do rei.

2.Reformas Religiosas:

A decadência da Igreja Católica e a falência do poder papal contribuíram para o fortalecimento do poder real.

Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas:

-poder local, exercido pelo nobreza medieval;

-poder nacional, exercido pela Monarquia;

-poder universal, exercido pelo Papado.

Assim, o processo de aliança rei -burguesia auxiliou no enfraquecimento do poder local; as reformas religiosas minaram o poder universal colaborando para a consolidação do poder real.

3.Elementos Culturais:

O desenvolvimento do estudo de Direito nas universidades e a preocupação em legitimar o poder real. O Renascimento Cultural contribuiu para um retorno ao Direito Romano.

MECANISMOS DO ABSOLUTISMO MONÁRQUICO

A) Criação de um Exército Nacional: Instrumento principal do processo de centralização política. Formado por mercenários, com a intenção de enfraquecer a nobreza e não armar os camponeses.

B) Controle do Legislativo: Todas as decisões do reino estavam controladas diretamente pelo rei, que possuía o direito de criar as leis.

C) Controle sobre a Justiça: Criação do Tribunal Real, sendo superior aos tribunais locais ( controlados pelo senhor feudal ).

D) Controle sobre as Finanças: intervenção na economia, mediante o monopólio da cunhagem de moedas, da padronização monetária, a cobrança de impostos, da criação de Companhias de Comércio e a imposição dos monopólios.

E) Burocracia Estatal: corpo de funcionários que auxilia na administração das obras públicas, fortalecimento o controle do Estado e, conseqüentemente , o poder real.

TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO MONÁRQUICO

Nicolau Maquiavel ( 1469/1525 ) - Responsável pela secularização da política, ou seja, ele supera a relação entre ética cristã e política. Esta superação fica clara na tese de sua principal obra, O Príncipe ­segundo a qual "os fins justificam os meios".

Maquiavel subordina o indivíduo ao Estado, tornando-se assim no primeiro defensor do absolutismo.

Thomas Hobbes ( 1588/1679 ) -Seu pensamento está centrado em explicar as origens do Estado. De acordo com Hobbes, o homem em seu estado de natureza é egoísta. Este egoísmo gera prejuízos para todos.

Procurando a sociabilidade, os homem estabelece um pacto: abdica de seus direitos em favor do soberano, que passa a Ter o poder absoluto. Assim, o estado surge de um contrato.

A idéia de contrato denota características burguesas, demonstrando uma visão individualista do homem ( o indivíduo pré-existe ao Estado ) e o pacto busca garantir e manter os interesses dos indivíduos.

A obra principal de Hobbes é "Leviatã".

Jacques Bossuet ( 1627/1704 ) e Jean Bodin ( 1530/1596 )

Defensores da idéia de que a autoridade real era concedia por Deus. Desenvolvimento da doutrina do absolutismo de direito divino - o rei seria um representante de Deus e os súditos lhe devem total obediência.

Absolutismo na península Ibérica

PORTUGAL

-Primeiro país a organizar o Estado Moderno. Centralização política precoce em virtude da Guerra de Reconquista dos ­cristãos contra muçulmanos.

A centralização do Estado Português ocorreu em 1385, com a Revolução de Avis, onde o Mestre da Ordem de Avis ( D. João ), com o apoio da burguesia mercantil consolidou o centralismo político.

ESPANHA

- O processo de centralização na Espanha também está relacionado com a Guerra de Reconquista e foi fruto de uma aliança entre o Reino de Castela e o Reino de Aragão, em 1469 e consolidado em 1492 - com a expulsão definitiva dos mouros da península.

Absolutismo na França

A consolidação do absolutismo francês está relacionado com a Guerra do Cem Anos: enfraquecimento da nobreza feudal e fortalecimento do poder real. A principal dinastia do absolutismo francês foi a dos Bourbons:

Henrique IV ( 1593/1610 ) precisou abandonar o protestantismo para ocupar o trono real. Responsável pelo Édito de Nantes (1598 ) que concedeu liberdade religiosa aos protestantes.

Luís XIII ( 1610/1643 ) Em seu reinado, destaque para a atuação de seu primeiro-ministro o cardeal Richelieu.

A política de Richelieu visava dois grandes objetivos: a consolidação do absolutismo monárquico na França e estabelecer, no plano externo, a supremacia francesa na Europa. Para conseguir este último objetivo, Richelieu envolveu a França na guerra dos Trinta Anos (1618/1648), contra a os Habsburgos austríacos e espanhóis.

Luís XIV ( 1643/1715 ) -O exemplo máximo do absolutismo francês, denominado o "rei-sol". Organizou a administração do reino

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