História, perguntado por dm7404470, 11 meses atrás

Elabore um comentário sobre o processo de industrialização brasileiro durante a a Primeira República 1889 - 1930. Você percebeu que muitas famílias de fazendeiros tornaram-se empresários, banqueiro e industriais. Seria, então, correto concluir que o capitalismo brasileiro é filhote do latifúndio e da escravidão?

Soluções para a tarefa

Respondido por veigatecwb
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Resposta:

Boa tarde,

Dm7404470

A resposta da questão solicitada é:

O trabalho escravo sempre foi uma prática econômica historicamente presente nas relações sociais da produção brasileira, no Brasil, a escravidão é filha legítima do latifúndio, e se multiplicou na mesma proporção em que enriqueceram os barões da borracha, soja, da madeira e da extração dos recursos minerais do presente.  

O trabalho escravo, seja do indígena, do negro ou do branco, transforma a mão de obra num mero acessório produtivo. Assim, no Brasil, quando se pensa em avanço e crescimento econômico, deve-se situar o trabalho escravo, lembrando que, em mais de 300 anos de história, milhões de indígenas e negros foram massacrados e exterminados nas ações econômicas voltadas principalmente para a produção direcionada à exportação.  

O trabalho escravo chegou ao Brasil sob o influxo do capitalismo nascente do século XVI e se reproduziu, na sua versão contemporânea, o trabalho escravo no Brasil ganhou uma dimensão de chaga social encoberta, que dilacera vidas e destinos de pessoas e grupos humanos. A escravidão, que não usa chibatas, mas hipnotiza pelos meios de comunicação, pela brutalização dos sentimentos, pela destruição do espírito crítico e pela aceitação de todo tipo de violência como se fosse algo normal, é algo típico da sociedade contemporânea. A nova escravidão é a velha exploração.  

“Sucesso é o acúmulo de pequenos esforços, repetidos dia e noite” Robert Collier

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