Ed. Física, perguntado por kevinxavierdacosta, 4 meses atrás

‍♀️⛹️‍♀️ *Educação física*
Assunto da aula de hoje.

‍♀️‍♀️ *IMPLICAÇÕES NA OBESIDADE E EMAGRECIMENTO*

O q vc vai fazer neste trabalho: Pesquisa sobre este tema.

Este trabalho deverá conter a:
1) introdução
2) CONTEÚDO, q é a pesquisa sobre o tema.
3) conclusão
4) Fonte, bibliografia

Obs: Faça o trabalho no seu caderno, enviar na próxima aula, e no horário da nossa aula.
O trabalho vale dez (10,0)​

Soluções para a tarefa

Respondido por fernandavicente96
1

Resposta:

Levando em consideração que os principais fatores que levam a obesidade são: genética, nutrição, inatividade física, questões de ordem farmacológica, endócrina, neurológica, ambiental e estilo de vida, é fácil perceber porque a obesidade vem atingindo um número cada vez maior de indivíduos, de ambos os sexos, e em diferentes faixas etárias.

As conseqüências devido à obesidade são: insuficiência cardíaca, tromboses e hemorragias cerebrais e, tromboses coronarianas. Além disso, diversas doenças podem agravar-se, destacando-se a diabetes, hipertensão, arteriosclerose, varizes entre outras.

É importante então definir os termos “excesso de peso” e “obesidade”, uma vez que, com freqüência, são usados erroneamente.

Excesso de peso é definido simplesmente como aquela condição em que o peso de um indivíduo excede à média da população, tomando por base a estatura, sexo e biótipo (POLLOCK e WILMORE, 1993). E obesidade é um acúmulo excessivo de gordura corporal (MCARDLE, KATCH e KATCH, 1991).

Isso torna bastante claro o fracionamento do peso corporal em um sistema de dois componentes: Massa Corporal Magra (isenta de gordura) e Gordura Corporal (GUEDES, 1994). Dessa forma poderemos classificar em uma pessoa obeso(a) ou uma pessoa com excesso de peso, direcionando o trabalho conforme os objetivos e necessidades de cada um.

Há varias maneiras de avaliar a composição corporal: densitometria, espectometria, hidrometria, excreção urinária, ativação de nêutrons, absortometria, ressonância magnética, radiografia, tomografia, impedância bioelétrica, tobec, infravermelho e antropometria.

Para nossa realidade diária, com valores confiáveis e custo operacional baixo, usamos a técnica das dobras cutâneas, utilizando um compasso específico ou então medidas das circunferências usando uma trena metálica. Outros procedimentos para uma avaliação da adiposidade total e regional são o índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura/quadril (RCQ).

Portanto, a cura definitiva para a obesidade pode estar na prática de exercícios físicos e dieta. Pois com a atividade física, aumenta-se a massa muscular e com isso, as enzimas musculares que “queimam” as gorduras e os carboidratos que se ingerem.

Para a manutenção dos níveis de saúde, a perda de peso corporal mais apropriada não deve exceder a 2 quilos por mês. No entanto, durante o primeiro mês essa perda poderá atingir até 4 quilos, haja vista que existe um processo adaptativo que acarreta maior perda hídrica (WILLIAMS, 1995).

Assim, existe uma queda no metabolismo basal, pois quanto menor a massa corporal magra menor a quantidade de calorias necessárias para a manutenção do peso corporal. Além disso, a perda de massa muscular implica em uma queda na habilidade de queimar calorias em repouso ou durante o exercício físico, o que facilita a síntese e o armazenamento de gorduras.

Com a prática de exercícios físicos regulares, em parceria com uma restrição calórica não tão acentuada, pode se minimizar a perda de massa corporal magra, revertendo a queda no metabolismo basal (SHARKEY, 1990).

Segundo PATE (1988), os componentes que caracterizam a aptidão física relacionada à saúde seriam: a resistência cardiorrespiratória, a flexibilidade, a força e resistência muscular.

Nesse contexto os exercícios físicos mais indicados inicialmente são os aeróbios, de média ou longa duração acompanhados de exercícios “localizados” e flexibilidade. É necessário que se pratique de 3 a 6 vezes por semana, com duração de 35 a 60 minutos e que alcance uma freqüência cardíaca de esforço ou de treinamento em torno de 60% a 85 % da freqüência cardíaca máxima ( DOMINGUES FILHO, 2000).

Muitas vezes, a prática de exercícios físicos é difícil, desmotivante para um indivíduo obeso, principalmente porque o excesso de peso reduz a eficiência mecânica e a amplitude de movimentos, causando desconforto, dores e uma certa resistência psicológica. Devido a esta situação, o programa de exercícios deve ser planejado em cima das condições atuais do cliente.

Mas em muitos casos, a obesidade está associada a outras patologias e a cura tem que ser feita através de medicamentos, alimentação e exercícios físicos. É aconselhável o trabalho multidisciplinar, para que haja sucesso e para que o cliente apresente uma condição de saúde próxima da normalidade.

O problema da obesidade é bastante complexo. Mas para nós profissionais de Educação Física, mais que um desafio é tentar fazer com que o nosso cliente emagreça de forma gradual e saudável. Visto que, hoje em dia, com as modificações e interferências sofridas no modo de viver das pessoas, os resultados às vezes demoram porque ninguém se torna obeso do dia para noite e muito menos emagrece tão rapidamente. Cabe a nós conscientizar o cliente dos riscos causados pelo acumulo excessivo de gordura e da importância da prática do exercício físico regular, na melhoria da qualidade de vida.

fonte:Por Luiz Antonio Domingues Filho

  • espero ter ajudado.

fernandavicente96: Referências Bibliográficas
1. DOMINGUES FILHO, L.A. Obesidade & atividade física. Fontoura, Jundiaí SP, 2000.
2. GUEDES, D. P. Composição Corporal, Princípios, Técnicas e Aplicações. 2 ed: APEF de Londrina, PR, 1994.
3. MCARDLE, W.D; KATCH, F. I; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. – Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1991.
fernandavicente96: 4. POLLOCK, M.L; WILMORE, J.H. Exercícios na Saúde e na Doença: Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. Medsi, Rio de Janeiro, RJ, 1993.
5. PATE, R.R. The evolving definition of physical fitness. Quest, Vol. 40, N0 03, Pág. 174-9, 1988.
6. WILLIAMS, M. H. Nutrition for Fitness e Sport. 4 ed. Brown & Benchmark, Chicago, 1995.
7. SHARKEY, B.J. Physiology of Fitness. 3 ed. Human Kinetics, Champaign Illinois, 1990.
kevinxavierdacosta: muito obrigado
fernandavicente96: dnd
Perguntas interessantes